As investigações sobre supostas "rachadinhas" e desvios ocorridas no gabinete do vereador belo-horizontino Léo Burguês (PSL), ocorrem há cerca de um ano. Nesta terça-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que conduz os trabalhos, cumpriu 19 mandados de busca e apreensão. Além do gabinete do parlamentar, líder do prefeito Alexandre Kalil (PSD) no Legislativo, residências de assessores também foram alvo dos agentes.
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O delegado preferiu não citar nomes de investigados, mas disse que mandados de prisão não foram expedidos. De acordo com Leite, os trabalhos da operação "Câmara Secreta" correm em segredo judicial.
“Infelizmente, não podemos adiantar muitos detalhes das investigações, tendo em vista o sigilo decretado pela Justiça. Em momento oportuno, divulgaremos novas informações”, pontuou.
A "rachadinha" é um ato ilícito que obriga um servidor público a devolver parte do salário ao contratante — no caso, o vereador.
A assessoria de Léo Burguês foi procurada, mas não foi encontrada. A Câmara Municipal ainda não se manifestou sobre a ação.
Histórico
A visita policial ao Legislativo ocorrida nesta terça foi a segunda em menos de uma semana. Na última sexta-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador Ronaldo Batista (PSC). A operação fez parte de uma investigação sobre um homicídio contra outro vereador na cidade de Funilândia, na Região Central de Minas Gerais, em julho de 2019.