As investigações sobre supostas "rachadinhas" e desvios ocorridas no gabinete do vereador belo-horizontino Léo Burguês (PSL), ocorrem há cerca de um ano. Nesta terça-feira, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que conduz os trabalhos, cumpriu 19 mandados de busca e apreensão. Além do gabinete do parlamentar, líder do prefeito Alexandre Kalil (PSD) no Legislativo, residências de assessores também foram alvo dos agentes.
“São investigados um vereador e assessores que trabalham naquela Casa Legislativa. Hoje, em razão dos mandados de busca, a Polícia Civil arrecadou diversos computadores, mídias e pendrives que serão analisados pela equipe de investigadores e pela Perícia Técnico-Científica”, explicou, em entrevista coletiva, o delegado Marcus Vinícius Lobo Leite.
Segundo o titular da 1ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), a PCMG apura, também, indícios de corrupção e de contratação de “funcionários fantasmas”.
O delegado preferiu não citar nomes de investigados, mas disse que mandados de prisão não foram expedidos. De acordo com Leite, os trabalhos da operação "Câmara Secreta" correm em segredo judicial.
“Infelizmente, não podemos adiantar muitos detalhes das investigações, tendo em vista o sigilo decretado pela Justiça. Em momento oportuno, divulgaremos novas informações”, pontuou.
A "rachadinha" é um ato ilícito que obriga um servidor público a devolver parte do salário ao contratante — no caso, o vereador.
A assessoria de Léo Burguês foi procurada, mas não foi encontrada. A Câmara Municipal ainda não se manifestou sobre a ação.
A visita policial ao Legislativo ocorrida nesta terça foi a segunda em menos de uma semana. Na última sexta-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador Ronaldo Batista (PSC). A operação fez parte de uma investigação sobre um homicídio contra outro vereador na cidade de Funilândia, na Região Central de Minas Gerais, em julho de 2019.
“São investigados um vereador e assessores que trabalham naquela Casa Legislativa. Hoje, em razão dos mandados de busca, a Polícia Civil arrecadou diversos computadores, mídias e pendrives que serão analisados pela equipe de investigadores e pela Perícia Técnico-Científica”, explicou, em entrevista coletiva, o delegado Marcus Vinícius Lobo Leite.
Segundo o titular da 1ª Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), a PCMG apura, também, indícios de corrupção e de contratação de “funcionários fantasmas”.
O delegado preferiu não citar nomes de investigados, mas disse que mandados de prisão não foram expedidos. De acordo com Leite, os trabalhos da operação "Câmara Secreta" correm em segredo judicial.
“Infelizmente, não podemos adiantar muitos detalhes das investigações, tendo em vista o sigilo decretado pela Justiça. Em momento oportuno, divulgaremos novas informações”, pontuou.
A "rachadinha" é um ato ilícito que obriga um servidor público a devolver parte do salário ao contratante — no caso, o vereador.
A assessoria de Léo Burguês foi procurada, mas não foi encontrada. A Câmara Municipal ainda não se manifestou sobre a ação.
Histórico
A visita policial ao Legislativo ocorrida nesta terça foi a segunda em menos de uma semana. Na última sexta-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador Ronaldo Batista (PSC). A operação fez parte de uma investigação sobre um homicídio contra outro vereador na cidade de Funilândia, na Região Central de Minas Gerais, em julho de 2019.