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Estado de Minas CÂMARA DE BH

Investigado por suspeita de 'rachadinha', Léo Burguês se diz 'surpreso' com operação

Polícia Civil também investiga a contratação de funcionários fantasmas e corrupção por parte do parlamentar


25/08/2020 22:45 - atualizado 25/08/2020 23:04

Vereador Léo Burguês é investigado pela Polícia Civil
Vereador Léo Burguês é investigado pela Polícia Civil (foto: William Delfino/Câmara Municipal de Belo Horizonte)
O vereador Léo Burguês (PSL) declarou, nesta terça-feira (25), estar surpreso por ter sido alvo de operação realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais. Nesta manhã, a corporação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão no gabinete do parlamentar, que é líder do governo na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). A investigação é sobre suspeitas de prática de "rachadinha", ato ilícito que obriga um servidor público a devolver parte do salário ao contratante, que no caso é o vereador.

“Foi com surpresa que recebi hoje de manhã na minha casa e na Câmara Municipal a visita de policiais civis. Não posso me manifestar sobre o motivo, por ainda ser desconhecido para mim e meus advogados. Ressalto que todos os atos da minha vida são pautados pela licitude e honradez”, afirmou em nota.
 
A Polícia Civil também investiga a contratação de funcionários fantasmas e corrupção por parte do parlamentar alvo da operação. Foram recolhidos documentos e diversos computadores do gabinete de Léo Burguês.

A ação contou com a participação de policiais do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp).
 
“São investigados um vereador e assessores que trabalham naquela Casa Legislativa. Hoje, em razão dos mandados de busca, a Polícia Civil arrecadou diversos computadores, mídias e pendrives que serão analisados pela equipe de investigadores e pela Perícia Técnico-Científica”, explicou, em entrevista coletiva, o delegado Marcus Vinícius Lobo Leite.

Histórico


A visita policial ao Legislativo ocorrida nesta terça foi a segunda em menos de uma semana. Na última sexta-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador Ronaldo Batista (PSC).

A operação fez parte de uma investigação sobre um homicídio contra outro vereador na cidade de Funilândia, na Região Central de Minas Gerais, em julho de 2019.


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