Durante o evento que marcou a reinauguração do Alto-Forno 1, da Usiminas, em Ipatinga, no Vale do Aço, nesta quarta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o Brasil foi um dos países que melhor enfrentaram a crise do coronavírus. Bolsonaro, que esteve com Romeu Zema (Novo), governador de Minas, na solenidade no interior, também parabenizou o líder estadual pela gestão da doença.
Para o presidente, as medidas adotadas pelo governo federal durante a crise causada pela COVID-19 fez o Brasil ser um dos melhores países a passar pelo momento. Bolsonaro citou como exemplo o Auxílio Emergencial, que garante uma renda mensal de R$ 600 para informais e desempregados.
“Qualquer doença é isso que acontece. Raramente se consegue uma cura definitiva para aquilo. Mas as políticas que foram adotadas no mundo todo proporcionaram um grande baque na economia. Mas o Brasil, pode ter certeza, muitos já reconhecem, foi um dos países que melhor enfrentou essa questão com as medidas tomadas, aí eu falo por mim, governo federal, atendendo o maior número de pessoas que necessitavam, em especial, aos desassistidos, invisíveis e informais, que chegam na casa de 65 milhões de pessoas, onde nós criamos um Auxílio Emergencial para durar três meses, num primeiro momento”, disse Bolsonaro.
O presidente, assim como durante toda a pandemia, defendeu seu ponto de vista no qual as pessoas devem ‘enfrentar’ a COVID-19, dizendo que “não se deve ficar em casa a vida toda”
“Lamentamos as mortes, não só essas, mas como todas as mortes. Todo mundo aqui já teve um parente ou um amigo que se perdeu, mas lamentamos isso daí. Mas devemos enfrentar. Não devemos simplesmente ficar em casa a vida toda”, afirmou.
Até o momento, o Ministério da Saúde já confirmou 116.580 mortes causadas pela COVID-19. Ao todo, 3.669.995 pessoas já se infectaram pela doença no Brasil. Já Minas ultrapassou a marca de 200 mil casos de coronavírus. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), nesta quarta, o estado totaliza 201.973 casos e 4.948 mortes pela enfermidade.