O presidente Jair Bolsonaro se reunirá nesta quarta feira (26) com deputados do PSL. Entre as pautas, está a possibilidade de retorno do chefe do Executivo à sigla. Em live no dia 13, Bolsonaro afirmou que não poderia investir 100% na criação do partido “Aliança pelo Brasil”. O mandatário disse que tem mantido conversas com outros partidos e considerou retornar para a antiga legenda, o PSL.
"Eu recebi outros convites. Três partidos me convidaram para conversar. Um foi o (PTB, de) Roberto Jefferson. Tem mais dois partidos também. Já conversei com os presidentes desses dois outros partidos. Tem uma quarta hipótese aí né, o PSL também, alguns sinalizaram. É sinalização apenas de uma reconciliação. A gente bota as condições na mesa de reconciliar, eles botam de lá para cá também", apontou, na data.
O presidente comentou também sobre a dificuldade de formar um novo partido. O Aliança ainda não conseguiu reunir as assinaturas necessárias para o registro.
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Bolsonaro e o PSL: Parlamentares resistem a tentativa de reaproximação do presidente e seu ex-partidoSem o Aliança, deputados tentam trégua com o PSLPSL deve abrir processo de expulsão contra Eduardo BolsonaroBolsonaro disse ainda que esperava que o partido ficasse pronto neste ano para concorrer às eleições municipais. Segundo o chefe do Executivo, caso fique acertada a volta ao PSL, será feita uma justificativa aos eleitores. Bolsonaro destacou também que não é possível ter um partido “nota 10”.
'Vergonha na cara'
No entanto, o senador Major Olímpio e a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) já se manifestaram contra o movimento de reaproximação.
“Se a maioria tiver vergonha na cara, não aceita. Se o PSL quiser mesmo lutar contra a corrupção, não é com Bolsonaro”, escreveu o senador nas redes sociais na semana passada.
Em outra ocasião, ele disse ter sentido "vontade de vomitar" diante da reaproximação do presidente com a legenda.
Já a deputada Joice Hasselmann afirmou que “O PSL não está à venda e não participará do 'tomá-la-da-cá' do governo”.