As campanhas eleitorais dos candidatos às prefeituras deste ano não contarão com apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ao menos não no primeiro turno. "Tenho muito trabalho na presidência e, tal atividade, tomaria todo meu tempo num momento de pandemia e retomada da nossa economia", afirmou Bolsonaro, em nota publicada nas redes sociais.
Na nota, o presidente ainda afirma que segue na tentativa de viabilizar o seu próprio partido, o Aliança pelo Brasil. "Em comum acordo, tenho conversado com três outros partidos para caso de não concretizar a tempo o Aliança", afirmou.
O novo partido do presidente ainda está longe de sair do papel. Segundo a legislação eleitoral, são necessárias 492 mil assinaturas de eleitores espalhados por diferentes regiões do Brasil para a criação de uma legenda. De dezembro de 2019 até o momento, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) só validou 17.866 assinaturas para o partido de Bolsonaro. Em virtude disso, o líder do Executivo já cogita, inclusive, voltar á sua antiga sigla, o PSL.
Em BH
Na capital mineira, o atual deputado estadual Bruno Engler (PRTB) é cotado como "o candidato bolsonarista" para a disputa rumo a PBH neste ano. Diante das declarações do presidente, não se sabe se atual parlamentar terá, de fato, o apoio de Bolsonaro.
Na última semana, ele chegou a publicar uma foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do filho dele, Eduardo Bolsonaro. "Com os melhores políticos do Brasil", dizia a legenda da publicação de Engler.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira