1. Sim, meu primeiro teste da Covid-19 deu positivo. Mas, hoje, confirmou-se que era um falso positivo.
%u2014 Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) August 29, 2020
2. NUNCA deixe de seguir as orientações médicas se seu teste der positivo.
3. O hospital JAMAIS disse que eu "menti". O blog que está espalhando isso será processado. %uD83D%uDE09 pic.twitter.com/bCVOU42jI7
"A deputada federal Carla Zambelli foi ao DFStar nesta sexta para uma consulta de rotina. Após extensa investigação clínica, a equipe médica que acompanha a deputada chegou à conclusão de que a mesma não teve a infecção pela COVID-19, e descartou o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico ou de outra doença autoimune. Foi feito o diagnóstico de endometriose profunda e iniciado o tratamento", diz a nota do hospital.
Cloroquina
Após afirmar, em 19 de agosto, que havia contraído COVID-19 e que estava assintomática, ela postou imagens do medicamento, do qual afirmou estar fazendo uso.
Em suas redes sociais são várias as postagens exaltando o remédio. No dia 17, ela garantiu que a primeira-dama Michelle Bolsonaro se curou da infecção pelo novo coronavírus por causa da hidroxicloroquina.
Já medicada e em repouso, aguardando o 2° teste de confirmação, mas todas as precauções foram tomadas.
%u2014 Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) August 19, 2020
Para aqueles q torceram a favor, obrigada!
Para os que desejaram força ao Corona, lamento decepcioná-los, D'us está no controle de tudo.
Toda honra e glória a Ele, sempre! pic.twitter.com/yaHRq4Rs7X
Assim como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nas oportunidades em que citou o medicamento, Carla Zambelli envolveu o tema com menções a questões políticas e ideológicas.
Com o uso da hidroxicloroquina, primeira-dama, Michelle está curada! O novo exame deu negativo!
%u2014 Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) August 17, 2020
Repetindo - HIDROXICLOROQUINA!
Que tenhamos uma segunda abençoada! %uD83D%uDE4F%uD83D%uDE4C
Apesar de muitos estudos pelo mundo, não existe comprovação científica de que a cloroquina ou seu derivado, a hirdoxicloroquina, sejam eficazes no combate à COVID-19. A Organização Mundial de Saúde (OMS) inclusive já alertou sobre a ineficácia da substância no tratamento da doença.
Além disso, os medicamentos podem acarretar sérios efeitos colaterais, como arritmia cardíaca, complicações nos rins, comprometimento da saúde dos olhos, e ainda, dores abdominais, náusea, diarreia e vômito.
O remédio é prescrito para malária e doenças autoimunes.