Embora o governo diga que a opção é de cada um, uma lei assinada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 6 de fevereiro de 2020, obriga a vacinação e outras medidas profiláticas aos brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus.
Leia Mais
Fachin: 'Planeta virou sala de emergência e resposta não é apenas uma vacina'COVID-19: Senadores e deputados discutem regras para distribuição da vacina no paísBolsonaro diz que Brasil usará vacina de Oxford e não 'daquele outro país'Especialistas acreditam que Bolsonaro fragiliza esforço por vacinasBolsonaro diz que vai operar de cálculo 'maior que grão de feijão' na bexigaBolsonaro sugere que Moro atrapalhou investigação sobre facada em Juiz de ForaDe acordo com o Artigo 3º da Lei 13.979 para o “enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus” poderão ser tomadas as seguintes medidas: isolamento e quarentena.
Determina também a realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e outras medidas profiláticas ou tratamentos médicos específicos.
Determina também a realização compulsória de exames médicos, testes laboratoriais, coleta de amostras clínicas, vacinação e outras medidas profiláticas ou tratamentos médicos específicos.
Na noite dessa segunda-feira (31), Bolsonaro voltou a ficar entre os assuntos mais falados após afirmar que “ninguém pode ser obrigar ninguém a tomar vacina” em resposta a uma apoiadora que pediu para que o governo federal proíba a vacinação contra a COVID-19.
Nas redes sociais, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) afirmou nesta terça-feira (1º) que “o governo do Brasil investiu bilhões de reais para salvar vidas e preservar empregos. Estabeleceu parceria e investirá na produção de vacina. Recursos para estados e municípios, saúde, economia, TUDO será feito, mas impor obrigações definitivamente não está nos planos”.
Vacinação
Apesar das declarações do governo, pesquisa feita pelo instituto Ipsos divulgada na manhã desta terça-feira aponta que aproximadamente três em cada quatro adultos aceitariam tomar uma vacina contra a COVID-19 caso ela já estivesse disponível.
Entre os países, o Brasil é o segundo com maior fatia de cidadãos dispostos a receber o imunizante, com 86% de respostas afirmativas, perdendo apenas para a China (97%).
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz.
Entre os países, o Brasil é o segundo com maior fatia de cidadãos dispostos a receber o imunizante, com 86% de respostas afirmativas, perdendo apenas para a China (97%).
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz.