O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira, 1º, a liberdade de imprensa no caso dos chamados "guardiões do Crivella". "É fundamental para que a gente tenha uma democracia forte. Toda vez que a imprensa tem seu trabalho limitado, a sociedade também tem sua informação limitada, e o agente público tem obrigação de garantir transparência para isso", disse.
Reportagem da Rede Globo mostrou nesta segunda-feira, 31, que a prefeitura do Rio de Janeiro paga funcionários para fazer "plantões" nas portas de hospitais e impedir o trabalho de equipes de televisão. Quando os repórteres começam a gravar entrevistas com pessoas que reclamam das condições da saúde municipal, os "guardiões do Crivella", como é denominado o grupo desses servidores no WhatsApp, interrompem as gravações com gritos de "Globo lixo" ou de referência ao bolsonarismo, por exemplo. "Acho que na Justiça ele vai acabar tendo que responder por isso", disse o presidente da Câmara.
Perguntado se esse episódio pode mexer com as eleições na capital fluminense, Maia afirmou que não. "Eu tenho uma boa relação com o prefeito Crivella. Nunca tive problema. O DEM tem seu candidato, que é o candidato que tem as melhores condições de governar a cidade do Rio", afirmou.
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