A Corregedoria da Câmara dos Deputados não conseguiu notificar a deputada Flordelis (PSD-RJ), denunciada como mandante do assassinato do próprio marido, Anderson Gomes, sobre a abertura do processo de investigação para a cassação do mandato da deputada federal. A primeira tentativa foi feita nesta quarta-feira (2).
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A Casa ainda tem mais duas tentativas de notificação. Uma será feita no apartamento funcional da deputada, em Brasília, e outra na casa de Flordelis, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A segunda tentativa deve acontecer ainda na quinta-feira (03).
A Casa ainda tem mais duas tentativas de notificação. Uma será feita no apartamento funcional da deputada, em Brasília, e outra na casa de Flordelis, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A segunda tentativa deve acontecer ainda na quinta-feira (03).
Caso as notificações não cheguem até Flordelis, o documento será divulgado no Diário Oficial da União. Assim, ele passa a contar e a deputada terá cinco dias úteis para apresentar à Câmara sua defesa por escrito. Este período pode ser renovado por mais cinco dias úteis.
Depois disso, os deputados vão avaliar se o caso precisa ter continuidade. Se o resultado for positivo, o processo é levado ao Conselho de Ética, que o encaminha para votação.
Entenda
Flordelis é acusada de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson Gomes. A deputada diz ser inocente.
Na última terça-feira (01), o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o direito de defesa da parlamentar será respeitado. "Mesmo sendo um caso de fato muito grave e muito constrangedor para todos."
"Nós vamos abrir o prazo, a deputada vai fazer sua defesa. O que nós precisamos é na parte que cabe tanto ao corregedor como à mesa e depois ao Conselho de Ética, que o prazo utilizado seja o menor possível", disse. Flordelis terá cinco dias para fazer sua defesa a partir de uma manifestação da Mesa Diretora.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.