Jornal Estado de Minas

Alta tensão

Choro, cálculo renal, cloroquina e polêmicas; a semana de Bolsonaro


O presidente  Jair Bolsonaro (sem partido) vai terminando a semana com novidades, algumas não tão boas assim. A começar pelo choro em público (assista ao vídeo) por causa da morte do músico paraibano Pinto do Acordeon, passando pela descoberta de um cálculo renal, que custará ao presidente uma cirurgia para ser ver livre do problema de saúde.



Apesar dos contratempos, Bolsonaro não deixou de lado as polêmicas, comuns em seu mandato presidencial. Nesses tempos de pandemia do novo coronavírus, o  presidente voltou a insistir no uso da cloroquina – medicamento que não encontra nenhum trabalho científico comprovando sua eficácia para o tratamento da COVID-19.

Ao contrário, os cientistas apontam apenas efeitos colaterais, com alguns deles podendo gerar consequências graves e até levar a óbito. “Quem está bem de saúde, não tem que se preocupar”, disse Bolsonaro, em encontro com profissionais da educação física ao mencionar o novo coronavírus.

O presidente também reclamou esta semana de “ter apanhado muito” por causa das polêmicas que criou ao adotar comportamento contestado por autoridades sanitárias de todo o mundo, representados pela Organização  Mundial da Saúde (OMS), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).



A semana presidencial também teve proposta de mudança nas atuais regras relacionadas ao trabalho dos servidores públicos. O governo Bolsonaro enviou a aguardada, até então engavetada por 10 meses, Reforma Administrativa para apreciação e votação do Congresso Nacional.

Ainda na esteira da polêmica e do eco bolsonarista, em se tratando de pautas conservadoras nas áreas dos costumes e do comportamento, para o presidente, segundo declarou, atividade física diminui as brigas em casa.

Bolsonaro também deu prosseguimento, nesta semana que passou, ao seu personagem como candidato, de olho nas eleições de 2022, viajando pelo país e acenando para caminhoneiros, na Rodovia Régis Bittencourt.



Segundo analistas, o presidente deflagra sua caminhada pelo país, visando a reeleição, em um momento propício, tendo em vista o auxílio emergencial, que nesta semana também teve o anúncio de prorrogação. Se as eleições fossem hoje, Bolsonaro seria reeleito, aponta pesquisa também divulgada nesta semana que chega ao fim hoje.