Erramos. Acreditamos que seria possível unir todo o país em torno de bons valores e de bons exemplos. Afinal, ninguém é contra a bondade, o amor ao próximo, o sacrifício por inocentes, certo? Errado! Infelizmente, há quem prefira parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros. pic.twitter.com/kqA2yjx0Rb
%u2014 SecomVc (@secomvc) September 5, 2020
O perfil da secretaria de Comunicação, comandada por Fábio Wajngarten, citou trecho da paródia, publicada por Adnet, e disparou:
“Erramos. Acreditamos que seria possível unir todo o país em torno de bons valores e de bons exemplos. Afinal, ninguém é contra a bondade, o amor ao próximo, o sacrifício por inocentes, certo? Errado! Infelizmente, há quem prefira parodiar o bem e fazer pouco dos brasileiros.”
No vídeo, o humorista tira sarro dos trejeitos de Mário Frias. Em outro momento, simula uma versão do “Arquivo Confidencial”, conhecida atração do Domingão do Faustão. Caracterizado como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Fausto Silva e Fabrício Queiroz, Adnet faz menção às investigações envolvendo o ex-assessor do senador Fávio Bolsonaro (sem partido).
Queiroz, vale lembrar, está no centro, também, de polêmica que envolve Michelle Bolsonaro, esposa de Jair. Ele é investigado por ter depositado, na conta dela, cheques que somam R$ 89 mil.
No fim de agosto, ao ser perguntado sobre o tema por um jornalista, o presidente ameaçou agredir o profissional.
Adnet rebate
O humorista global não deixou barato e respondeu o tuíte feito pela Secom. “Se elegeram sob a bandeira do fim do mimimi e do politicamente correto, mas não aguentam uma sátira e vêm chorar em perfil oficial! A crítica não é ao povo, não força a barra. É ao governo federal, que em vez de trabalhar prefere perseguir seus próprios cidadãos”, postou.
Aos fatos:
%u2014 Marcelo Adnet (@MarceloAdnet) September 5, 2020
1-se elegeram sob a bandeira do fim do mimimi e do politicamente correto mas não aguentam UMA SÁTIRA que vem chorar em perfil oficial!
2-A crítica não é ao povo, não força a barra. É AO GOVERNO FEDERAL que em vez de trabalhar prefere perseguir seus próprios cidadãos.