O deputado Guilherme da Cunha (Novo) não é mais um dos vice-líderes do governo de Romeu Zema, do mesmo partido, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ele comunicou a decisão ao chefe do Executivo e, também, ao líder Raul Belém (PSC). Nessa quarta-feira (9), o deputado se encontrou com o governador para tratar a questão.
O posto ocupado por Guilherme deve continuar nas mãos do Novo. A tendência, segundo apurou o Estado de Minas, é a escolha de Laura Serrano para o cargo. Além dela e de Guilherme, o partido é representado, no Legislativo, pelo deputado Bartô. A decisão final, contudo, é do líder Belém.
À reportagem, o ex-vice líder explicou que deixa a articulação do governo para focar em projetos que possam, nas palavras dele, “desburocratizar” o Estado. O deputado compõe frente parlamentar instituída para tratar do tema.
“Isso (desburocratização) vai demandar mais tempo de mim agora. Um tempo que antes, eu me dedicava a criar pontes e ajudar o governo a ter diálogo melhor com o Parlamento. Então, como não quero ser um líder relapso ou decorativo, e acredito que seja uma função importante, acho melhor me afastar”, pontuou.
A saída de Guilherme ocorre menos de uma semana após o Executivo conseguir aprovar, ainda que com sensíveis mudanças, a Reforma da Previdência estadual. À reportagem, ele negou que a saída tenha ocorrido por conta do teor do pacote aprovado.
“A reforma foi aprovada da maneira que tinha que ser. Ela ainda é muito boa para Minas Gerais”, disse, salientando o papel de diálogo junto à população exercido pela Assembleia.
Segundo o parlamentar, após as alterações administrativas — aprovadas em maio de 2019 — e previdenciárias, o próximo passo é, justamente, simplificar processos que auxiliem na geração de emprego e renda. Ele anseia “liberdade” para trabalho, produção e investimentos.
“A gente tem que combater a papelada, o carimbo e a dificuldade que é a pessoa trabalhar em Minas Gerais”, observou. “Há muita gente precisando se virar para colocar comida em casa e morrendo de medo do fiscal enquanto tenta dar sustento à família”, completou.
Além do líder de governo Raul Belém, a articulação do governo no Parlamento é composta por Gustavo Mitre (PSC), Roberto Andrade (Avante) e Coronel Sandro (PSL), demais vice-líderes governistas.
Gustavo Valadares (PSDB), por sua vez, lidera o bloco parlamentar de apoio a Zema.
O posto ocupado por Guilherme deve continuar nas mãos do Novo. A tendência, segundo apurou o Estado de Minas, é a escolha de Laura Serrano para o cargo. Além dela e de Guilherme, o partido é representado, no Legislativo, pelo deputado Bartô. A decisão final, contudo, é do líder Belém.
À reportagem, o ex-vice líder explicou que deixa a articulação do governo para focar em projetos que possam, nas palavras dele, “desburocratizar” o Estado. O deputado compõe frente parlamentar instituída para tratar do tema.
“Isso (desburocratização) vai demandar mais tempo de mim agora. Um tempo que antes, eu me dedicava a criar pontes e ajudar o governo a ter diálogo melhor com o Parlamento. Então, como não quero ser um líder relapso ou decorativo, e acredito que seja uma função importante, acho melhor me afastar”, pontuou.
A saída de Guilherme ocorre menos de uma semana após o Executivo conseguir aprovar, ainda que com sensíveis mudanças, a Reforma da Previdência estadual. À reportagem, ele negou que a saída tenha ocorrido por conta do teor do pacote aprovado.
“A reforma foi aprovada da maneira que tinha que ser. Ela ainda é muito boa para Minas Gerais”, disse, salientando o papel de diálogo junto à população exercido pela Assembleia.
Segundo o parlamentar, após as alterações administrativas — aprovadas em maio de 2019 — e previdenciárias, o próximo passo é, justamente, simplificar processos que auxiliem na geração de emprego e renda. Ele anseia “liberdade” para trabalho, produção e investimentos.
“A gente tem que combater a papelada, o carimbo e a dificuldade que é a pessoa trabalhar em Minas Gerais”, observou. “Há muita gente precisando se virar para colocar comida em casa e morrendo de medo do fiscal enquanto tenta dar sustento à família”, completou.
Articulação
Além do líder de governo Raul Belém, a articulação do governo no Parlamento é composta por Gustavo Mitre (PSC), Roberto Andrade (Avante) e Coronel Sandro (PSL), demais vice-líderes governistas.
Gustavo Valadares (PSDB), por sua vez, lidera o bloco parlamentar de apoio a Zema.