O presidente Jair Bolsonaro ( sem partido) cumpriu mais uma vez, nesta quarta-feira, uma mudança implementada em seu governo para a escolha de dirigentes de instituições públicas à revelia do apoio dos servidores da corporação.
Leia Mais
Mourão defende que universidades públicas cobrem de quem pode pagar Existe discussão para adequação de sobras de universidades, diz Rodrigo GarciaNovas universidades ensinam 'sexo sem limite', disse ministro da Educação em 2018Bolsonaro sobre a inflação no Brasil: 'Aumentou o preço do ovo também'Dentista ganha chefia de centro audiovisual da Secretaria de CulturaVereador do PT diz ter assinado projeto de homenagem a Michelle Bolsonaro sem saber que era para a primeira-damaA escolha, anunciada em decreto no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16) é contrária à preferência da comunidade acadêmica da universidade gaúcha. Mendes foi apenas o terceiro nome na consulta interna da universidade.
Recentemente, Bolsonaro indicou o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que sequer fazia parte da lista tríplice do Ministério Público Federal. Na época, a escolha, referendada pelo Senado, provocou protestos da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que fez duras críticas.
Em nota, a entidade destacou que a decisão do presidente representa o "maior retrocesso democrático e institucional do MPF em 20 anos". Aras não faz parte da lista tríplice votada por 1.300 procuradores e subprocuradores de todo o país. É a primeira vez, em 16 anos, que o chefe do Executivo ignora o resultado do pleito interno.