Levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisa aponta que 70,6% da população brasileira não aprova uma eventual candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto em 2022. Enquanto isso, 26,2% se mostram favoráveis a um terceiro mandato do líder petista. Cerca de 3% não responderam ou não souberam opinar.
Ainda segundo a pesquisa, 65,8% não creem que Lula seja o principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no próximo pleito presidencial. A ideia oposta é compartilhada por 30,6% dos ouvidos. A maioria dos entrevistados (64,8%) crê, também, que o ex-presidente não deve ser autorizado pela Justiça a concorrer na próxima eleição ao Executivo federal. Na visão de 31,6%, a liberação judicial deve ser concedida.
Preso em abril de 2018, Lula deixou a cadeia em novembro do ano passado. A detenção impediu, inclusive, a concretização de sua candidatura ao Palácio do Planalto — ele se tornou inelegível. O PT foi representado por Fernando Haddad.
Tradicional reduto petista, o Nordeste é a região do país onde o ex-presidente encontra mais apoio em prol de uma eventual candidatura: por lá, 39,6% apoiam a ideia. Ainda na região, 42% dizem que o Judiciário deve tornar Lula elegível. Além disso, 40,6% dos nordestinos acreditam que ele será o principal oponente de Bolsonaro.
No que tange à escolaridade e à posição econômica, um possível terceiro mandato de Lula tem maior simpatia entre a população não economicamente ativa (30,4%) e entre os que cursaram até o Ensino Fundamental (29,0%).
Em julho de 2017, o ex-presidente foi condenado em primeira instância pelo então juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, por ter recebido um triplex no Guarujá como propina da construtora OAS, em troca de favores para a empresa no relacionamento com a Petrobras. Porém, o Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) aumentou a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês.
Em abril do ano passado, a sentença foi reduzida para 8 anos, 10 meses e 20 dias pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Lula tentou dirigir o país pela primeira vez em 1989, mas acabou derrotado por Fernando Collor (então no hoje extinto PRN). Nas duas eleições seguintes, perdeu para Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A vitória veio em 2002, contra José Serra (PSDB). Quatro anos depois, triunfou sobre o também tucano Geraldo Alckmin e se garantiu por mais um mandato.
O levantamento da Paraná Pesquisas foi feita a partir das opiniões de 2008 pessoas, que divididas entre 26 estados e o Distrito Federal. As entrevistas, promovidas por telefone, ocorreram entre os dias 10 e 12 deste mês.
Ainda segundo a pesquisa, 65,8% não creem que Lula seja o principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no próximo pleito presidencial. A ideia oposta é compartilhada por 30,6% dos ouvidos. A maioria dos entrevistados (64,8%) crê, também, que o ex-presidente não deve ser autorizado pela Justiça a concorrer na próxima eleição ao Executivo federal. Na visão de 31,6%, a liberação judicial deve ser concedida.
Preso em abril de 2018, Lula deixou a cadeia em novembro do ano passado. A detenção impediu, inclusive, a concretização de sua candidatura ao Palácio do Planalto — ele se tornou inelegível. O PT foi representado por Fernando Haddad.
Apoio consolidado no Nordeste
Tradicional reduto petista, o Nordeste é a região do país onde o ex-presidente encontra mais apoio em prol de uma eventual candidatura: por lá, 39,6% apoiam a ideia. Ainda na região, 42% dizem que o Judiciário deve tornar Lula elegível. Além disso, 40,6% dos nordestinos acreditam que ele será o principal oponente de Bolsonaro.
No que tange à escolaridade e à posição econômica, um possível terceiro mandato de Lula tem maior simpatia entre a população não economicamente ativa (30,4%) e entre os que cursaram até o Ensino Fundamental (29,0%).
Histórico
Em julho de 2017, o ex-presidente foi condenado em primeira instância pelo então juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, por ter recebido um triplex no Guarujá como propina da construtora OAS, em troca de favores para a empresa no relacionamento com a Petrobras. Porém, o Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) aumentou a pena do ex-presidente para 12 anos e um mês.
Em abril do ano passado, a sentença foi reduzida para 8 anos, 10 meses e 20 dias pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Lula tentou dirigir o país pela primeira vez em 1989, mas acabou derrotado por Fernando Collor (então no hoje extinto PRN). Nas duas eleições seguintes, perdeu para Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A vitória veio em 2002, contra José Serra (PSDB). Quatro anos depois, triunfou sobre o também tucano Geraldo Alckmin e se garantiu por mais um mandato.
A pesquisa
O levantamento da Paraná Pesquisas foi feita a partir das opiniões de 2008 pessoas, que divididas entre 26 estados e o Distrito Federal. As entrevistas, promovidas por telefone, ocorreram entre os dias 10 e 12 deste mês.