Oito cidades-polo mineiras – três no Sul do estado, duas no Triângulo, uma na Zona da Mata, uma no Norte e outra no Leste – já vivem o clima da campanha eleitoral pela disputa do comando do Executivo, com todas as candidaturas praticamente definidas. A exemplo de Belo Horizonte, que terá 16 nomes disputando o Executivo, e de cidades da região metropolitana, a disputa deste ano pelas prefeituras está pulverizada, com muitos candidatos. À exceção de Pouso Alegre (6) e Varginha (7), os demais municípios têm entre 9 (Montes Claros, Uberaba e Poços de Caldas) e 11 candidatos (Juiz de Fora e Governador Valadares). Uberlândia tem 10. Em todo o país, o prazo para os partidos fazerem as convenções terminou na última quarta-feira, mas o prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para o registro das candidaturas vai até o próximo sábado, dia 26, e até lá pode haver recomposição de chapas por meio de coligações e redefinição de nomes pelas legendas. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o Tribunal Superior Eleitoral adiou as eleições municipais para 15 de novembro, quando será realizado o primeiro turno, e 29 de novembro, caso seja necessária a segunda volta às urnas dos eleitores para escolher entre os dois candidatos mais votados.
Juiz de Fora - Corrida agitada
Onze candidatos vão disputar a Prefeitura de Juiz de Fora, município com 410.339 eleitores, na Zona da Mata. A coligação “Juiz de Fora é meu amor” tem o empresário Wilson Rezende (PSB) como cabeça de chapa e como vice o coronel da reserva Alexandre Nocelli (DEM). Além do PSB e DEM, a coligação inclui Cidadania, PL e PSD. Com a coligação “Sim pra Juiz de Fora”, o PSL lançou a chapa com a deputada estadual Sheila de Oliveira e o vereador Júlio Obama (Podemos). Completam a coligação PTB, PP, PSL, Podemos, Patriota e Solidariedade.
Com a coligação “Juiz de Fora vale a pena”, o PT tentará chegar à prefeitura com a deputada federal Margarida Salomão, que tenta o Executivo pela quarta vez. O vice é o vereador Kennedy Ribeiro (PV). “Por uma Juiz de Fora solidária” é a coligação formada por Lorene Figueiredo de Oliveira (Psol) e Luiz Carlos Torres Martins (PCB) como vice. A coordenadora regional do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação da Zona da Mata (Sind-UTE/Zona da Mata), Victoria Mello (PSTU), disputa pela terceira vez a cadeira de prefeito. Sem apoio de outros partidos, a coligação “Uma alternativa socialista para Juiz de Fora” tem como vice Célia Maria da Silva.
A delegada Ione Barbosa é a candidata do Republicanos, com apoio de PDT e PSDB, na coligação “Nossa cidade em boas mãos”, que lança Rodrigo Chaves Gherardi (PSDB) como vice. A Rede Sustentabilidade disputará a prefeitura com Marcos Ribeiro, com a coligação “O povo em primeiro lugar”, fechada com o Avante, do candidato a vice, Filipe Moreira. Sem apoio de outros partidos, o DC concorre com Eduardo Vieira Honório da Paixão Lucas e João Antônio Carreira, com a chapa “Ação Juiz de Fora”. A chapa majoritária do PCdoB, denominada “Novos caminhos para Juiz de Fora”, tem como candidatos Fernando Luiz Eliotério e Wellington Carlos Alves. O PRTB disputa com a chapa Marco Antonio Felício da Silva e Paulo Tristão Pinto. Com candidatura própria, o PTC concorre com o pastor Aloizio Penido e Fabiola Moura Espanhol.
CANDIDATOS
Aloízio Penido (PTC)
Eduardo Lucas (DC)
Ione Barbosa (Republicanos)
Fernando Eliotero (PCdoB)
Lorene Figueiredo (Psol)
Marco Felício (PRTB)
Marcos Ribeiro (Rede)
Margarida Salomão (PT)
Sheila de Oliveira (PSL)
Victoria Mello (PSTU)
Wilson Rezende (PSB)
Poços de Caldas - Mudança na última hora
A convenção do PSL alterou o nome do candidato a vice de Yula Merola na disputa pela Prefeitura de Poços de Caldas, no Sul de Minas. O escolhido era o empresário Lucas Della Testa, mas o partido fechou coligação e anunciou o dentista Azér Zenun Junqueira como vice. Nove candidatos estão na disputa. O prefeito Sérgio Azevedo, que é engenheiro civil e concursado da prefeitura, tenta a reeleição pelo PSDB. O vice é o educador Júlio César de Freitas. Flávio Henrique Faria, atual vice-prefeito, professor e administrador de empresas, tentará o comando da prefeitura pela Rede Sustentabilidade, tendo Luís Carlos Simongini como vice.
Outro candidato conhecido é o ex-prefeito Eloisio Lourenço (PSB), que é dentista, que terá como vice o jornalista João Gabriel Pinheiro Chagas. Dentista e ex-professor universitário, Geraldo Thadeu também já foi prefeito de Poços de Caldas entre 1997 e 2000 e deputado federal por três mandatos. Ele quer voltar ao cargo pelo partido Republicanos, com a vice Tereza Cristina Leite Navarro Vieira (PL).
O candidato do PTB é Ércules Berlini Tassinari, que foi vereador e secretário de Obras e secretário de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. O vice na chapa é o médico João Ciofi. O Podemos oficializou o nome de Geraldo Laier com o do empresário Artêmio Leite. Geraldo tem 71 anos e está na política de Poços de Caldas desde 1992. Laier foi funcionário do Departamento de Construção da Alcoa por 12 anos. O escolhido pelo Solidariedade é o professor João Alexandre, com mestrado em políticas públicas e ex-secretário de Cultura em Poços de Caldas. Ele tem como vice o comerciante Yoshinori Kameis, também do Solidariedade. O PDT lançou Eduardo Junqueira Dias e Vinícius Gadbem. Eduardo tem 25 anos e cursa administração pública na Fundação Getulio Vargas. Ele também foi presidente do Diretório Acadêmico da instituição.
CANDIDATOS
Eduardo Junqueira Dias (PDT)
Eloisio do Carmo Lourenço (PSB)
Ércules Berlini Tassinari (PTB)
Flávio Henrique Faria (Rede)
Geraldo Laier (Podemos)
Geraldo Thadeu (Republicanos)
João Alexandre (Solidariedade)
Sérgio Azevedo (PSDB)
Yula Merola (Cidadania)
Montes Claros - Quase repetição de 2016
A disputa pela Prefeitura de Montes Claros, cidade-polo do Norte de Minas, é quase repetição da de 2016. Os três principais candidatos também concorreram à chefia do Executivo há quatro anos: o prefeito Humberto Souto (Cidadania), o ex-prefeito Ruy Muniz (Progressistas) e a deputada estadual Leninha Souza (PT). O DEM, em vez de Jairo Ataide, candidato naquele ano, concorre agora com o advogado Álvaro Guilherme Matos. Outros cinco nomes também vão disputar o Executivo municipal: o empresário Silvano Tolentino (Podemos), o médico Emerson Guimarães (PV), o professor Marcelo Walmor Ferreira (PTC), o socorrista Ildefonso José Leite, o Fon Fon (PMB), e a consultora Janaele Cristina Neri Almeida (Psol).
O prefeito Humberto Souto conta com o apoio do MDB, antigo adversário, que não terá candidato majoritário. Aos 86 anos, o ex-deputado federal e ex-ministro do Tribunal de Contas da União tem como candidato a vice o ex-secretário municipal de Infraestrutura e Planejamento Urbano Guilherme Guimarães (PSL) e conta com ampla frente partidária (Cidadania, PSL, PSD, Rede, PDT, SL, MDB e PTB). Em seu mandato, Souto reduziu gastos com contratação de funcionários por indicações políticas, fechou acordo com a Copasa para renovação do serviço e água e esgoto e executou obras de pavimentação de avenidas e ruas. “Sou candidato para consolidar um processo de recuperação moral da cidade. Não podemos permitir que a cidade volte ao que era”, diz, sem informar quais são suas propostas para um eventual segundo mandato. “Estamos em processo de consolidação. Não tenho dados em mãos neste momento”, justificou.
O ex-prefeito Ruy Muniz conta com o apoio de vários partidos, incluindo Republicanos e Avante. O candidato a vice é o vereador Ildeu Maia (Progressistas). Em seu mandato como prefeito, iniciado em 2012, Muniz enfrentou processos judiciais e, diante da falta de repasses de recursos para hospitais da cidade, foi preso pela Polícia Federal e afastado da prefeitura a oito meses do fim do mandato, concluído pelo então vice-prefeito José Vicente Medeiros (MDB). No meio da campanha de 2016, teve outro mandado de prisão contra ele (por supeita de irregularidades na compra de combustíveis para a prefeitura), que não chegou ser a cumprido porque foi revogado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Fui vítima de perseguição política. Na minha gestão não houve nenhum ato de corrupção na prefeitura. Um desembargador decretou minha prisão com base em denúncia de que fiz ameaças contra diretores de hospitais e isso não aconteceu”, afirma. “A outra denúncia que motivou o decreto da prisão na campanha (de 2016) foi de irregulares na compra de combustível em um posto de gasolina. Só que, durante minha gestão, a prefeitura não fez nenhuma compra no referido posto”, alega.
Já a candidata do PT, a professora Leninha Souza, diz que, se eleita, pretende priorizar os movimentos sociais, as pastorais, “luta sindical” e a “sala de aula”. Ela afirma que sua intenção é formalizar propostas administrativas a partir de diálogo com a comunidade.
CANDIDATOS
Álvaro Guilherme Matos (DEM)
Cristina Neri Almeida (Psol)
Emerson Guimarães (PV)
Humberto Souto (Cidadania)
Ildefonso Fon Fon (PMB)
Leninha Souza (PT)
Marcelo Walmor Ferreira (PTC)
Ruy Muniz (Progressistas)
Silvano Tolentino (Podemos)
Indefinição no Triângulo
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tem 10 nomes na disputa pela prefeitura. Nas próximas semanas, entretanto, o atual cenário pode ser modificado por causa de uma disputa interna do PTB, que fez duas convenções e apresentou dois nomes, depois de um racha de grupos do partido. Apesar de já ter oficializado um nome em convenção, o MDB também pode passar por processo de contestação. O prefeito Odelmo Leão (PP) busca o quarto mandato, agora com apoio de 16 partidos, a maior coligação para o pleito. Três vereadores já se lançaram candidatos também: Adriano Zago (PDT), Edilson Graciolli (PCdoB) e Thiago Fernandes (PSL). Todos fazem oposição a Odelmo.
O ex-reitor da Universidade Federal de Uberlândia Arquimedes Ciloni é o candidato do PT, que não fez coligação. Da mesma forma, o Psol confirmou candidatura própria com o engenheiro ambiental Wallace Alves. O PSTU também anunciou sua candidatura com Gilberto Cunha, também sem coligação.
A disputa interna no PTB poderá mudar a corrida eleitoral. Apesar de o ex-vereador e ex-deputado estadual Felipe Attiê ter sido oficializado pela executiva estadual como pré-candidato, havia expectativa de que o também ex-deputado federal Chico Humberto fosse o nome da legenda na disputa. Ambos participaram de convenções paralelas e tiveram seus nomes oficializados como cabeças de chapa. Em gosto, a executiva desfez a comissão provisória do partido no município, na qual Humberto estava à frente. Ele entrou na Justiça Eleitoral para tentar garantir sua candidatura e o mérito da ação ainda segue sob avaliação. Uma liminar para evitar a dissolução da comissão foi negada inicialmente pela Justiça.
O candidato oficializado em convenção pelo MDB é o advogado Placidino Stábile. Entretanto, o grupo que apoia o radialista Lourival Santos, derrotado na convenção, afirmou que pretende contestar a escolha na Justiça Eleitoral, processo que deve ser rápido, uma vez que as candidaturas devem ser oficializadas até o dia 26 deste mês.
CANDIDATOS
Adriano Zago (PDT)
Arquimedes Ciloni (PT)
Chico Humberto (PTB)
Edislon Graciolli (PCdoB)
Felipe Attiê (PTB)
Gilberto Cunha (PSTU)
Odelmo Leão (PP)
Placidino Stábile (MDB)
Thiago Fernandes (PSL)
Wallace Alves (Psol)
Varginha - Embate entre coligações
O município do Sul de Minas terá sete candidatos na disputa pela prefeitura. O prefeito Vérdi Melo (Avante) e o vereador Leonardo Ciacci (PP) encabeçam a coligação “Varginha segue em frente”, formada também por Progressistas, PTB, Podemos, PMN, PSC, PSD, Pros, PRTB, Solidariedade e MDB. Vérdi é advogado e contador e foi vereador por três mandatos. Anderson Martins e o Professor Guilherme são os candidatos do PSDB. O PSL, com a coligação “Varginha moderna para um mundo novo”, lançou Zacarias Piva e Doutor Vismário (DEM), com apoio de PSL, DEM, PL, Republicanos, Patriota e PDT.
Já a Rede Sustentabilidade indicou o médico-veterinário Demétrio Junqueira Figueiredo para cabeça de chapa e o pedagogo Wender Reis como vice. O PCdoB vai disputar com o jornalista Jonas Loureiro e Elida Aparecida Erbst Ferreira. A servidora pública Maria da Penha representa o Psol pela primeira vez a um cargo eletivo. O escolhido a vice na chapa é o professor Nelson Pereira.
O PSB oficializou a candidatura do advogado Rogério Bueno. A escolha foi feita por unanimidade em convenção virtual realizada pelo partido. O escolhido a vice é o professor Mário Ribeiro Duarte. Eles fazem parte da chapa “Varginha pode mais”, que terá coligação de PSB, PV e Cidadania. O PT não lançará candidato à Prefeitura de Varginha pela primeira vez em 32 anos.
CANDIDATOS
Anderson Martins (PSDB)
Demétrio Junqueira (Rede)
Jonas Loureiro (PCdoB)
Maria da Penha (Psol)
Rogério Bueno (PSB)
Vérdi Lúcio Melo (Avante)
Zacarias Piva (PSL)
Governador Valadares - Recorde de candidaturas
Governador Valadares terá um número recorde de candidatos a prefeito, que pode chegar a 12, caso a executiva estadual do Pros opte pela candidatura de José Carlos de Souza e não entre em alguma coligação, conforme pendência deixada pela convenção. O prefeito André Merlo (PSDB) é candidato à reeleição e coligação com outros quatros partidos: DEM, PDT, Podemos e PTC. A coordenação de campanha disse que outros partidos ainda podem integrar a coligação. Uma coligação que teve grande número de partidos é a da candidatura do deputado federal Leonardo Monteiro (PT), que já tem apoio de PCdoB, Rede, PL e Avante.
O PSL lançou Élio Lacerda, que é coronel da reserva da Polícia Militar, e, por enquanto, não tem apoio de outros partidos. A última convenção partidária realizada em Governador Valadares foi a do PSC, que lançou o médico Luciano de Oliveira como candidato a prefeito. Ele é o vice-prefeito de Governador Valadares, que rompeu com o prefeito André Merlo logo no início da atual gestão e permaneceu distante da prefeitura durante os últimos anos.
CANDIDATOS
André Merlo (PSDB)
Coronel Miranda (PRTB)
Élio Lacerda (PSL)
Fábio Persi (PMN)
Leonardo Monteiro (PT)
Luciano de Oliveira (PSC)
Mozart Coelho (Solidariedade)
Rosemary Mafra (PSB)
Rui Silva (PSD)
Urbano Santos (Patriota)
Xabier Galarza (Psol)
Uberaba - Polêmica no ninho tucano
Começou quente a corrida eleitoral em Uberaba, que tem 10 nomes na disputa pela prefeitura. A então pré-candidata pelo PSDB, Regiane Isidoro, levou a chamada ‘puxada de tapete’ do PSDB, decidiu deixar o partido e declarou apoio ao candidato Heli Andrade. Ao fim das convenções partidárias foram confirmados os seguintes candidatos: Heli Andrade (PSL) e o vice Alan Carlos; Tony Carlos (PTB) e a vice Teresinha Cartafina (PSDB); Thiago Mariscal (PSC) e Kaká Carneiro (CDD); Eliza Araújo (SDD) e Moacyr Lopes (SDD); Antônio Lerin (PDT) e Marilda Ribeiro (PCdoB); João dos Reis (PRTB) e Joaquim Ávila (PRTB); Leandro Souza (Avante) e Coronel Lupércio Peres; Maria Sandra Tapajós (Psol) e Maíra Rosa (Psol); Simea Freitas (PSTU) e Adriano Espíndola (PSTU) e a candidata do PT, Patrícia Melo, que ainda não definiu quem será seu vice.
“O partido tirou a minha voz. Eu fui muito humilhada pelo partido. Declaro o meu apoio ao Dr. Heli Andrade”, afirmou a pastora Regiane Isidoro, que chegou a colocar o seu nome como pré-candidata pelo PSDB. O seu desabafo ocorreu na última quinta-feira, durante reunião entre apoiadores de Heli Andrade e do vereador Ronaldo Amâncio. Regiane explicou o motivo de ter recusado o posto de vice do nome do PTB, Tony Carlos. “Não há afinidade entre nós. E casamento não pode ser arranjado. Precisa ter sinergia e afinidade entre as pessoas”, afirmou.
CANDIDATOS
Antônio Lerin (PDT)
Elisa Araújo (SDD)
Heli Andrade (PSL)
João dos Reis (PRTB)
Leandro Souza (Avante)
Maria Sandra Tapajós (Psol)
Patrícia Melo (PT)
Simea Freitas (PSTU)
Thiago Mariscal (PSC)
Tony Carlos (PTB)
Pouso Alegre - Maior número de postulantes
Pouso Alegre terá o maior número de candidatos a prefeito das últimas cinco eleições. São seis nomes escolhidos pelas convenções partidárias. Duas chapas têm coligações e as outras quatro são puras, sem legendas de apoio. O prefeito Rafael Simões (DEM) é candidato à re- eleição. O nome escolhido para vice é o coronel da reserva da Polícia Militar José Dimas da Fonseca (PSDB), que foi o chefe de gabinete de Simões. A chapa traz cinco partidos na coligação: DEM, PSDB, Patriota, PTB e Republicanos. Rafael Simões mantém a maior base de apoio à re- eleição, depois de alcançar quase 70% dos votos válidos na disputa de 2016.
A outra chapa que fez coligações é o PSL, que lançou o sargento da reserva da PM Anderson Silveira. A candidata a vice é a professora aposentada Rogéria Ferreira (PP). Além desses dois partidos, a chapa tem o apoio do PSC. O PV lançou o vereador e publicitário André Prado, maior opositor ao prefeito na Câmara Municipal. O vice é o comerciante Marcos Paco. O PT indicou o servidor público municipal e radialista Eduardo Ferreira Pinto. O vice é o professor Luiz Fernando Herculano.
O Podemos escolheu o advogado do Sindicato dos Servidores Públicos Donizete Andrade. A candidata a vice na chapa é Cleusa Sales, da mesma legenda e servidora pública aposentada. O Psol indicou o professor Luiz Carlos Silva da Cunha para prefeito e o também professor Décio Eduardo Martinez Mello para vice.
Nos registros disponíveis no cartório eleitoral, com a base de dados do TRE, esse é o maior número de candidatos a prefeito de Pouso Alegre. Não há informação se antes dos anos 2000 houve número igual ou superior à disposição do eleitor. Nos últimos 20 anos, houve duas eleições com cinco candidatos majoritários, em 2016 e 2004.
CANDIDATOS
André Prado (PV)
Donizeti Andrade (Podemos)
Eduardo Ferreira Pinto (PT)
Luiz Carlos Silva da Cunha (Psol)
Rafael Simões (DEM)
Sargento Silveira (PSL)