O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, não foi a uma acareação com o empresário Paulo Marinho, nesta segunda-feira (21/9). Na ocasião, o Ministério Público Federal (MPF) tentaria verificar qual das duas versões — a do parlamentar ou a do empresário — sobre suposto vazamento da Operação Furna da Onça, em 2018, é verdadeira.
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Bolsonaro passa por exames pré-operatórios em BrasíliaFlávio Bolsonaro não vai à acareação com empresário Paulo MarinhoFlávio e Eduardo Bolsonaro participam de programa de TV em Manaus e cantam: 'Todo maconheiro dá o toba, yoga yoga yoga'Ex-aliado de Bolsonaro apoia Lula e diz pagar penitência por 2018Na ONU, Bolsonaro deve falar sobre queimadas hojeJuíza determina que Twitter remova publicação de Bolsonaro de 'O Processo'A acareação, na qual Flávio e Marinho ficariam frente a frente, ocorreria nesta segunda-feira na sede do MPF no Rio de Janeiro. O empresário compareceu, mas o senador, não. O advogado de Flávio disse que ele cumpria agenda oficial no Amazonas e pediu para que a acareação ocorra em 5 de outubro, no gabinete dele, em Brasília.
Após a divulgação de que não havia comparecido à acareação, Flávio passou a ser criticado na redes sociais por adversários. As críticas aumentaram depois que foi divulgado um vídeo em que o senador aparece em um programa de televisão amazonense cantando e dançando.
Operação chegou à Queiroz
Desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro, a Operação Furna da Onça apontava loteamento de cargos públicos e pagamento de propina a deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Foi durante as investigações que se descobriu uma movimentação financeira atípica de Fabrício Queiroz, ex-funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este era deputado estadual.