O ministro da Educação, Milton Ribeiro, recebe, nesta segunda-feira (28), às 18h, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ) em uma "visita de cortesia" no gabinete ministerial. O encontro ocorre após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir abertura de inquérito para apurar suposta manifestação homofóbica feita por Ribeiro em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
A reunião foi solicitada pelo senador e deverá contar, ainda, com presença do secretário-executivo, Victor Godoy; do chefe da Assessoria Especial para Assuntos Parlamentares e Federativos, Marcelo Mendonça; e do assessor especial Odimar Barreto.
A entrevista, divulgada na quinta-feira (24), colocou o ministro da Educação nos holofotes e foi suficiente para que a fala fosse questionada como ato homofóbico pelo vice-procurador da República, Humberto Jacques de Medeiros, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apuração do caso.
Na interpretação de Jacques, houve infração penal, já que o ministro "proferiu manifestações depreciativas a pessoas com orientação sexual homoafetiva".
No pedido, o vice-PGR cita o trecho da entrevista em que Milton Ribeiro usa o termo "homossexualismo", considerado pejorativo, para sustentar que a questão de gênero é proveniente de "famílias desajustadas".
"Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem e caminhar por aí", disse o ministro.
Durante viagem à Londrina, Paraná, Ribeiro se justificou: "Naturalmente, tenho minha liberdade também de opinião e ali eu estava me referindo não propriamente aos adolescentes, mas às crianças. Respeito muito as opções como ministro de Estado. Como pastor, tenho minhas próprias convicções, mas, como ministro de Estado, eu sou ministro de todos".
O ministro já havia se defendido anteriormente, pelas redes sociais, dizendo que a fala foi tirada de contexto.
"Minha fala foi interpretada de modo descontextualizado. Jamais pretendi discriminar ou incentivar qualquer forma de discriminação em razão de orientação sexual", escreveu, encerrando a nota de esclarecimento com um pedido de desculpas.
"Diante de meus valores cristãos, registro minhas sinceras desculpas àqueles que se sentiram ofendidos e afirmo meu respeito a todo cidadão brasileiro, qual seja sua orientação sexual, posição política ou religiosa."
A reunião foi solicitada pelo senador e deverá contar, ainda, com presença do secretário-executivo, Victor Godoy; do chefe da Assessoria Especial para Assuntos Parlamentares e Federativos, Marcelo Mendonça; e do assessor especial Odimar Barreto.
A entrevista, divulgada na quinta-feira (24), colocou o ministro da Educação nos holofotes e foi suficiente para que a fala fosse questionada como ato homofóbico pelo vice-procurador da República, Humberto Jacques de Medeiros, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apuração do caso.
Na interpretação de Jacques, houve infração penal, já que o ministro "proferiu manifestações depreciativas a pessoas com orientação sexual homoafetiva".
'Famílias desajustadas'
No pedido, o vice-PGR cita o trecho da entrevista em que Milton Ribeiro usa o termo "homossexualismo", considerado pejorativo, para sustentar que a questão de gênero é proveniente de "famílias desajustadas".
"Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem e caminhar por aí", disse o ministro.
Durante viagem à Londrina, Paraná, Ribeiro se justificou: "Naturalmente, tenho minha liberdade também de opinião e ali eu estava me referindo não propriamente aos adolescentes, mas às crianças. Respeito muito as opções como ministro de Estado. Como pastor, tenho minhas próprias convicções, mas, como ministro de Estado, eu sou ministro de todos".
O ministro já havia se defendido anteriormente, pelas redes sociais, dizendo que a fala foi tirada de contexto.
"Minha fala foi interpretada de modo descontextualizado. Jamais pretendi discriminar ou incentivar qualquer forma de discriminação em razão de orientação sexual", escreveu, encerrando a nota de esclarecimento com um pedido de desculpas.
"Diante de meus valores cristãos, registro minhas sinceras desculpas àqueles que se sentiram ofendidos e afirmo meu respeito a todo cidadão brasileiro, qual seja sua orientação sexual, posição política ou religiosa."