Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) levanta a suspeita de um repasse do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, sem licitação, a uma empresa alvo de operação do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF).
A transação é de R$4 milhões e seria para bancar uma campanha publicitária de enfrentamento à violência doméstica. As informações são da Folha de São Paulo.
A transação é de R$4 milhões e seria para bancar uma campanha publicitária de enfrentamento à violência doméstica. As informações são da Folha de São Paulo.
Leia Mais
Damares emperra orçamento de pastaAdvogadas cobram na Justiça explicações de Damares sobre contratação de SaraDamares pede suspensão do filme 'Cuties' e acusa Netflix de 'erotização precoce'MPF investiga se evento com Damares e Pazuello no CE violou medidas sanitáriasPrefeita eleita é investigada por fake news, e Lavras pode ter nova eleiçãoPara o TCU, “o fato pode indicar a dispensa indevida de processo licitatório, com prejuízo à obtenção da proposta mais vantajosa à administração ”.
Procurado pelo jornal, o Ministério da Mulher informou que não possui contrato com agências de publicidade e, por isso, usou o Ministério da Cidadania como intermediário.
Entenda
A agência Fields é citada na investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público por suspeita de ter sido utilizada para a lavagem de dinheiro na compra de leitos hospitalares durante o governo de Agnelo Queiroz no DF de 2011 a 2014.
A dona da agência, Adriana Zanini, foi presa com uma mala com o equivalente a cerca de R$ 250 mil no dia 23 de julho. Ela é apontada como atuante em crimes de lavagem de dinheiro.