Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) levanta a suspeita de um repasse do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, sem licitação, a uma empresa alvo de operação do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF).
A transação é de R$4 milhões e seria para bancar uma campanha publicitária de enfrentamento à violência doméstica. As informações são da Folha de São Paulo.
A transação é de R$4 milhões e seria para bancar uma campanha publicitária de enfrentamento à violência doméstica. As informações são da Folha de São Paulo.
Para o TCU, “o fato pode indicar a dispensa indevida de processo licitatório, com prejuízo à obtenção da proposta mais vantajosa à administração [pública]”.
Procurado pelo jornal, o Ministério da Mulher informou que não possui contrato com agências de publicidade e, por isso, usou o Ministério da Cidadania como intermediário.
Entenda
A agência Fields é citada na investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público por suspeita de ter sido utilizada para a lavagem de dinheiro na compra de leitos hospitalares durante o governo de Agnelo Queiroz no DF de 2011 a 2014.
A dona da agência, Adriana Zanini, foi presa com uma mala com o equivalente a cerca de R$ 250 mil no dia 23 de julho. Ela é apontada como atuante em crimes de lavagem de dinheiro.