A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) definiu, nesta terça-feira, os integrantes da Comissão Especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o instrumento de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no rol das ações de controle de constitucionalidade das legislações estaduais. O instrumento é destinado a combater o desrespeito de normas jurídicas estaduais e municipais à Constituição de Minas Gerais.
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Os deputados que assinam a PEC alegam, contudo, que Minas Gerais, ao não criar a ADPF — e apenas ações de outro tipo, como a ADI —, criam uma espécie de vácuo legal.
“Ao deixar de lado a arguição de preceito fundamental, deixou-se um limbo jurídico, permitindo que determinadas situações violadoras da Constituição não possam ser submetidas ao controle concentrado, causando enorme insegurança jurídica e enfraquecendo a supremacia constitucional”, justificam.