O presidente Jair Bolsonaro, comentou nesta quinta-feira (1°/10), a polêmica envolvendo o nome da Kássio Nunes, a indicação dele para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF), e o menu da Corte. O presidente confirmou a indicação do desembargador Kássio Nunes, membro da 7ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF-1), para ocupar a vaga do ministro Celso de Mello.
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Bolsonaro disse que as críticas ao nome do possível novo ministro estão sendo levantadas por aqueles que perderam a vaga. "Qualquer um que eu indicasse levaria tiro, qualquer um. Tinha uns 10 currículos na minha mesa. Não vou botar uma pessoa só por causa do currículo, com todo respeito que eu tenho a essa pessoa. Tinha que ter um contato a mais comigo ao longo do tempo. Agora o que é lamentável: das 10, a gente escolhe uma. Das nove restante, metade, quatro, cinco começa a atirar no cara", afirmou o presidente.
De acordo com ele, essas pessoas estão acusando o novo ministro de ser comunista e criticando por causa da liminar das lagostas. "Acusar de comunista, socialista, ligado ao PT. Olha pessoal, todo mundo aqui ao longo de 14 anos de PT teve alguma ligação, agora não é por causa disso que o cara é comunista, socialista e descem o cacete nele. Dizem também que ele votou para derrubar uma liminar que impedia o STF de comprar lagosta. Eu conversei com o Kássio. Essa liminar foi dele mesmo. Agora, vão desqualificar o desembargador só porque ele deu uma liminar para retornar aí o cardápio do Supremo? Bem, se um juiz de bom senso diz que não pode lagosta, o outro pode dizer que não vale batata-frita. O outro que é vegetariano vai dizer 'Ah, vamos acabar com a carne vermelha no Supremo Tribunal Federal'".
Ministro evangélico
O presidente também comentou uma promessa antiga de que uma das vagas ao Supremo seria para um evangélico. Bolsonaro garantiu que o próximo ministro que terá que indicar cumprirá o requisito. "Nós temos uma vaga prevista para o ano que vem também. Essa segunda vaga será para um evangélico", afirmou.