A primeira pesquisa Ibope para a eleição do Rio de Janeiro mostra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) liderando a disputa, com 27% das intenções de voto. Atrás dele, com 12%, vem o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos), empatado tecnicamente com Martha Rocha (PDT), que tem 8%, e Benedita da Silva (PT), 7%.
Crivella, Martha e Benedita empatam porque a margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi contratado pela TV Globo e divulgado ontem à noite. Foram entrevistadas 805 pessoas entre 30 de setembro e 2 de outubro.
Em patamar abaixo delas, mas também empatado com as duas pela margem de erro, vem Cyro Garcia (PSTU), com 3%, seguido de três candidatos com 2%: Renata Souza (PSOL), Eduardo Bandeira de Mello (Rede) e Clarissa Garotinho (PROS).
Luiz Lima (PSL) e Suêd Haidar (PMB) têm 1% cada, enquanto Fred Luz (Novo), Paulo Messina (MDB), Glória Heloiza (PSC) e Henrique Simonard (PCO) não pontuaram.
Crivella é o candidato mais rejeitado do pleito: 57% afirmaram que não votariam de jeito nenhum no atual prefeito. Depois vêm Clarissa Garotinho, com 38%, e Eduardo Paes, repelido por 32%. Entre os primeiros colocados, Martha é quem tem a menor rejeição, de 8%. Já Benedita não receberia o voto de 24% dos cariocas.
Anteontem à noite, os candidatos à Prefeitura do Rio participaram do primeiro debate das eleições, transmitido pela TV Band. Crivella e Paes foram os principais alvos.
O prefeito foi questionado sobre medidas da sua gestão, mas não precisou responder sobre polêmicas recentes, como a investigação do "QG da Propina", esquema que teria funcionado na Prefeitura, ou do grupo "Guardiões do Crivella", formado por funcionários públicos que atuariam para atrapalhar o trabalho da imprensa. A denúncia que tornou Paes réu por suposto caixa 2 em 2012 também foi ignorada.
Paes começou o debate criticando o trabalho de Crivella no combate ao novo coronavírus. "Ao contrário do que disse o prefeito aqui, o índice de mortalidade do Rio foi o dobro do de São Paulo. Dobrou o índice do desemprego. O carioca tem na memória que na nossa gestão as coisas eram muito melhores", disse.
Crivella rebateu, dizendo que herdou dívidas e uma "corrupção anômica" da gestão Paes. Atrelou a isso os problemas do seu mandato e disse que agora a cidade "está saindo da crise". Fora isso, buscou falar de questões ideológicos e citou o "kit gay" nas escolas ao fazer uma pergunta a Renata Souza. "Ele deveria estar preocupado em debater propostas", disse a candidata do PSOL.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Crivella, Martha e Benedita empatam porque a margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi contratado pela TV Globo e divulgado ontem à noite. Foram entrevistadas 805 pessoas entre 30 de setembro e 2 de outubro.
Em patamar abaixo delas, mas também empatado com as duas pela margem de erro, vem Cyro Garcia (PSTU), com 3%, seguido de três candidatos com 2%: Renata Souza (PSOL), Eduardo Bandeira de Mello (Rede) e Clarissa Garotinho (PROS).
Luiz Lima (PSL) e Suêd Haidar (PMB) têm 1% cada, enquanto Fred Luz (Novo), Paulo Messina (MDB), Glória Heloiza (PSC) e Henrique Simonard (PCO) não pontuaram.
Crivella é o candidato mais rejeitado do pleito: 57% afirmaram que não votariam de jeito nenhum no atual prefeito. Depois vêm Clarissa Garotinho, com 38%, e Eduardo Paes, repelido por 32%. Entre os primeiros colocados, Martha é quem tem a menor rejeição, de 8%. Já Benedita não receberia o voto de 24% dos cariocas.
Debate
Anteontem à noite, os candidatos à Prefeitura do Rio participaram do primeiro debate das eleições, transmitido pela TV Band. Crivella e Paes foram os principais alvos.
O prefeito foi questionado sobre medidas da sua gestão, mas não precisou responder sobre polêmicas recentes, como a investigação do "QG da Propina", esquema que teria funcionado na Prefeitura, ou do grupo "Guardiões do Crivella", formado por funcionários públicos que atuariam para atrapalhar o trabalho da imprensa. A denúncia que tornou Paes réu por suposto caixa 2 em 2012 também foi ignorada.
Paes começou o debate criticando o trabalho de Crivella no combate ao novo coronavírus. "Ao contrário do que disse o prefeito aqui, o índice de mortalidade do Rio foi o dobro do de São Paulo. Dobrou o índice do desemprego. O carioca tem na memória que na nossa gestão as coisas eram muito melhores", disse.
Crivella rebateu, dizendo que herdou dívidas e uma "corrupção anômica" da gestão Paes. Atrelou a isso os problemas do seu mandato e disse que agora a cidade "está saindo da crise". Fora isso, buscou falar de questões ideológicos e citou o "kit gay" nas escolas ao fazer uma pergunta a Renata Souza. "Ele deveria estar preocupado em debater propostas", disse a candidata do PSOL.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.