O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, rebateu as acusações da militante extremista Sara Winter, que divulgou um vídeo reclamando de ser excluída pelo governo Bolsonaro. Segundo Heleno, o encontro com a ativista foi “amistoso, educado e produtivo.”
No vídeo, Sara afirma que sente “inveja do Toffoli”, que “pelo menos ganhou um abraço do Bolsonaro”. E que Heleno a “convocou ao Planalto” para proibi-la de “gritar com a imprensa, de mandá-los embora, de gritar ‘Globo lixo'”.
Segundo o ministro, o objetivo da reunião, que contou com a participação de outros membros do grupo “300 do Brasil”, liderados por ela, era “aconselhá-los a moderar suas posições e colaborar com a segurança de todos na porta do Alvorada” e não houve “qualquer tipo de discórdia, reprimenda ou ameaça”.
Em maio, recebi Sara Winter e alguns membros dos %u201C300 do Brasil%u201D. Travamos um diálogo amistoso, educado e produtivo. Objetivo era aconselhá-los a moderar suas posições e colaborar com a segurança de todos na porta do Alvorada. Não houve qq tipo de discórdia, reprimenda ou ameaça.
%u2014 General Heleno (@gen_heleno) October 5, 2020
Entenda
Sara foi presa em 15 de junho, mas deixou a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, no dia 24 do mesmo mês. Apesar disso, ela ainda precisa usar tornozeleira eletrônica.
A extremista é investigada por ataques, praticados de forma continuada contra o ministro Alexandre de Moraes.
A extremista é investigada por ataques, praticados de forma continuada contra o ministro Alexandre de Moraes.
*Estagiária sob supervisão de Álvaro Duarte