Nessas Eleições 2020, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, a soma de patrimônio dos 11 candidatos a prefeito é de R$ 90,99 milhões. O valor supera em R$ 75 milhões o patrimônio dos 15 candidatos a prefeito da capital Belo Horizonte, calculado em R$ 15,94 milhões. A lista de declaração de bens está disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em Juiz de Fora, o valor é cinco vezes maior devido à declaração do candidato juiz-forano Wilson Rezato (PSB), que, sozinho, informa possuir R$ 85,8 milhões de patrimônio. Empresário da construção civil, Wilson, de 59 anos, é formado em engenharia civil e declara possuir vários apartamentos, casas, lojas, vagas de garagem, quotas de capital, aplicações de renda fixa e créditos decorrentes de empréstimos.
Neste ano, pela segunda vez, o candidato tenta chegar à cadeira do Executivo municipal. Nas Eleições 2016, ele declarou possuir R$ 62,66 milhões em patrimônio.
Já em Belo Horizonte, a maior declaração de bens é do candidato, e também empresário, Fabiano Fonseca (Pros), com cerca de R$ 5,5 milhões. Os 14 demais candidatos na capital somam R$ 10,44 milhões.
Na segunda posição com maior patrimônio em Juiz de Fora, a candidata Ione Barbosa (Republicanos), de 46, declara patrimônio R$ 1,5 milhão. Entre os bens da delegada de Polícia Civil estão terreno, aplicações em renda fixa e poupança, apartamentos, lojas e dois carros.
Logo após, em terceiro, com patrimônio de R$ 1,29 milhão, vem o candidato da Democracia Cristã (DC), Eduardo Lucas, de 66. O engenheiro civil possui terrenos, apartamentos, quotas de capital, veículos, fundos e aplicações financeiras.
Na quarta posição, já na casa das cifras abaixo do milhão, figura o militar reformado General Marco Felicio, de 82. O candidato pelo PRTB declara R$ 704 mil em bens, tais como veículos, imóveis e aplicações financeiras.
Na sequência, o candidato e pastor evangélico Aloizio Penido (PTC), de 57, declara apartamentos e um veículo, somando R$ 587 mil.
Com R$ 527 mil de patrimônio, concorrendo pela 4ª vez à prefeitura, a deputada federal Margarida Salomão (PT), de 70, declarou carro, apartamento e uma fração de imóvel.
Já na cifra entre os R$ 100 e R$ 200 mil estão as declarações dos candidatos Victória Mello (PSTU), Marcos Ribeiro (Rede) e Delegada Sheila (PSL). Logo após, figura o candidato Fernando Eliotero (PC), com R$ 81 mil de patrimônio.
De acordo com dados do TSE, apenas a candidata Lorene Figueiredo (Psol) não declarou bens. Porém, nas Eleições 2018, Lorene concorreu ao cargo de deputada federal e havia declarado R$ 216 mil de patrimônio naquela época.