Prefeito de Belo Horizonte e candidato à reeleição nas eleições municipais deste ano, Alexandre Kalil (PSD) se reuniu com diretores e comerciantes do Mercado Central de BH na tarde desta quarta-feira (7). Entre os assuntos abordados, o governante falou sobre um dos principais pontos para a capital mineira a partir de 2021, caso siga no cargo: mais ocupação de ruas e calçadas por parte de bares e restaurantes, com utilização de cadeiras, mesas e outros componentes.
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Líder em pesquisa, Kalil diz que não vai às ruas pedir voto em Belo HorizonteEleições em BH: pesquisa Ibope mostra Kalil (PSD) disparado com 58% das intenções de votos'Se eles não quiserem, entreguem o alvará', afirma Kalil sobre protestos de donos de barracas da Feira HippieVereador lidera disputa em Machado, no Sul de MG; prefeita amarga a lanterna“É hora de ajudar o comércio a usar o espaço público. ‘Ah, porque quando o pedestre vai andar, colocaram muita mesa, vai ter que fazer uma curvinha’, ele vai ter que fazer uma curvinha sim. Porque esses comerciantes, esses pequenos comerciantes, pequenos empresários, sofreram demais, e agora vão ter os pedestres que passar mais apertadinhos na calçada, pois vamos ajudar esse povo”, disse Kalil, em entrevista coletiva após a reunião.
Atualmente, o mobiliário de um bar não deve ficar a uma distância inferior a cinco metros das esquinas. Podem ser instaladas mesas e cadeiras em passeios e parklets ao longo da extensão do estabelecimento, podendo avançar em até seis metros para cada lado do comércio. A tendência é de que essas distâncias sejam ampliadas em toda cidade e não somente no Mercado Central, podendo fechar até as ruas.
Kalil finalizou a entrevista dizendo que, caso eleito, 2021 será o ano “da indústria, do serviço e do comércio”. Além de o prefeito, o candidato a vice Fuad Nomam (PSD) também esteve presente no encontro com representantes do Mercado Central, no próprio complexo.
“Vamos flexibilizar a cidade. ‘Ah, mas vai apertar o pedestre’. Mas esse povo morreu de fome, porra, cinco meses. Vai apertar o pedestre mesmo. Vamos flexibilizar, não é fazer camelódromo não, isso é comerciante ocupar. Pode ocupar mais área na rua, vamos tentar fechar mais ruas, botar mais bares. 2021, se Deus quiser, se a gente conseguir passar pela pandemia, é o ano da indústria, do serviço e do comércio”, finalizou.
O Mercado Central viveu momentos de fechamento total e reabertura parcial de março deste ano até setembro. O local já funciona sem interrupção desde maio e com um protocolo pré-estabelecido pela Prefeitura de BH, atualizado constantemente. De acordo com a organização, ao menos 30 lojas que funcionavam dentro do complexo, na Região Central da capital mineira, quebraram devido à crise causada pela COVID-19.
O primeiro turno das eleições municipais deste ano será em 15 de novembro. O segundo, caso necessário, será no dia 29 do mesmo mês.