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Estado de Minas LESTE DE MINAS

Valadares: Justiça Eleitoral define o tempo das coligações no rádio e na TV

Propaganda eleitoral no rádio e na TV em Valadares foi definido na quinta-feira (8/10) com decisão sobre a polêmica em torno do MDB


08/10/2020 20:32 - atualizado 13/10/2020 21:56

As cadeiras da Câmara e da Prefeitura (prédio ao fundo) começam a ser disputadas na sexta-feira (9/10) no rádio e na TV(foto: Câmara Municipal/Divulgação)
As cadeiras da Câmara e da Prefeitura (prédio ao fundo) começam a ser disputadas na sexta-feira (9/10) no rádio e na TV (foto: Câmara Municipal/Divulgação)
O tempo das coligações partidárias para a propaganda eleitoral no rádio e na TV em Governador Valadares não foi alterado pela Justiça Eleitoral. O motivo para alterar seria a disputa de duas coligações pelo MDB, que faz parte da coligação partidária “Juntos para fazer mais por Valadares”, no apoio a André Merlo (PSDB), atual prefeito de Governador Valadares e que concorre à reeleição.
 
Havia a possibilidade do MDB integrar a coligação que apoia a única candidata a prefeita, a vereadora Rosemary Mafra (PSB/Republicanos). Esse era o desejo da Executiva Estadual do MDB, e que foi o motivo da disputa do partido pelas coligações. A decisão coube ao juiz eleitoral Anacleto Falci que decidiu manter o MDB na coligação que apoia André Merlo, que, assim, ficou com 3 minutos e 11 segundos, e Rosemary Mafra com 1 minuto e 13 segundos. 

Os demais candidatos continuam com os tempos definidos na reunião de 5/10. Leonardo Monteiro (PT), terá 1 minuto e 58 segundos. Elio Lacerda (PSL) terá 1 minuto e 2 segundos. Rui Silva (PSD), da coligação “Valadares levada a sério” (PSD-PTB), ficou com 54 segundos. O Coronel Miranda (PRTB), da “Aliança por Valadares” (PRTB-PP), vai fazer um programa de 47 segundos. 

O atual vice-prefeito de Governador Valadares, Luciano de Oliveira (PSC), que fez coligação com dois partidos (Pros-Cidadania), ficou com um tempo pequeno: 32 segundos. Mozart Coelho (Solidariedade) com 20 segundos, Xabier Galarza (PSOL), com 16 segundos, e Urbano Santos (Patriota), com 15 segundos, fecham o blocos menores tempos da propaganda eleitoral.

Mas se o tempo diminuto não favorece tanto aos candidatos com menos de 30 segundos, situação delicada tem Fábio Persi (PMN), que ficou de fora do rádio e da TV. O seu partido, o PMN, não alcançou a cláusula de barreira na eleição de 2018 e como não fez coligação para concorrer à Prefeitura, está fora da propaganda eleitoral.

Persi é o candidato que tem menos recursos financeiros para investir na campanha eleitoral, entre os 11 candidatos que concorrem à prefeitura. Ele diz que não se sente incomodado em estar fora do rádio e da TV. “Não estou chateado, até pelo fato de defender o não uso de dinheiro público nas campanhas eleitorais. E essa propaganda é financiada por dinheiro público, bem como toda estrutura das grandes campanhas”, disse, lembrando que sua campanha vai gastar muita sola de sapato, para ele e seus apoiadores percorrerem a cidade, no centro e nas periferias.


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