O afastamento de Maicon foi determinado pela juíza da comarca, Adriana Souto Calado. O documento proíbe o político de ocupar cargo representando o poder público. Na medida cautelar, a magistrada informou que Maicon não pode ordenar despesas.
O advogado dele, André Ribeiro Silva, não deu detalhes sobre o caso. “Ele continua na Câmara como vereador e vamos recorrer à medida na Justiça”, afirma.
Segundo o Ministério Público (MPMG), as investigações começaram em setembro de 2018, quando servidores municipais teriam desviado verbas do município em compras de peças para veículos da frota da prefeitura. Na época, a polícia apurou crimes de peculato e desvio de dinheiro público, que chegaram a R$ 250 mil.
Maicon substituía José Ricardo Pereira (PSD), conhecido como Zé do Netinho, que também foi afastado por envolvimento em improbidade administrativa.
De acordo com a Câmara Municipal, a Presidência, atualmente, é exercida pelo secretário da mesa eleito, vereador Júlio César da Cruz. “Nos termos da Lei Orgânica do Município e Regimento Interno da Câmara Municipal de Elói Mendes, somente ocorre eleição suplementar para os cargos da mesa quando há vacância de cargo, o que não ocorreu”, diz comunicado.
Maicon também pode responder por pagamento de quinquênio irregular a funcionários. Por telefone, ele preferiu não se manifestar. “Isso é coisa da oposição”, disse.