Jornal Estado de Minas

CAMPANHA

Kalil diz que carnaval 'tem cara de vacina' e pode acontecer só no 2º semestre

O prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), recebeu apoio da União Junina Mineira para as eleições municipais deste ano. Em agenda de campanha realizada em seu comitê central, localizado na Rua da Bahia, 1.441, no Centro, o chefe do Executivo defendeu a transformação da festa junina da capital em um “minicarnaval”.





 

Candidato a vereador, o presidente da União Junina Mineira, Jadison Nantes, disse que o apoio da entidade à campanha de Kalil aconteceu por causa das políticas públicas feitas pelo prefeito para valorizar o movimento.  


Kalil também comentou sobre os planos de realização do carnaval, que se tornou a principal atração turística da cidade nos últimos anos, no segundo semestre de 2021. “O carnaval eu acredito que vai ser uma mudança nacional (de datas). O carnaval, obviamente, ele tem uma cara de vacina. Assim como a quadrilha, que tem até menos que o carnaval, mas eles têm cara de vacina”, disse.


O prefeito também afirmou que não tem problema a quadrilha e o carnaval ocorrerem em datas próximas. Segundo Kalil, a cidade “não vai perder o que conseguiu com tanta luta nesses quatro anos”.

 

O presidente da União Junina Mineira, Jadison Nantes, entregou carta de apoio a Kalil na manhã desta segunda (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 


Sem conversar com o pessoal do carnaval e com o pessoal da quadrilha, nós vamos fazer besteira. Nós vamos fazer o que nós sempre fizemos: chamar o pessoal da quadrilha, chamar o pessoal do carnaval, e perguntar o que eles acham (da data ideal para a realização dos eventos culturais)”, afirmou.





 

Perguntado sobre seu plano de governo para a cultura, Kalil disse que o tema foi prioridade no atual mandato a partir da criação de uma secretaria. Também ressaltou a contribuição das manifestações culturais para a “redução da marginalidade”.


Quanto à promoção de eventos em Belo Horizonte, o prefeito disse que essa responsabilidade depende mais de empresários que do poder público. Para Alexandre Kalil, a PBH deve facilitar a vinda de grandes artistas a partir da redução de impostos e da burocracia, mas a agenda depende mais do investimento de empresários.

 

Quem traz evento são os promotores de evento. (São eles) que trazem empregos e tudo que gira em torno do evento. Então, esses mentirosos que falam que vão trazer evento pra cá, isso é mentira. Você só traz o evento aliviando o bolso do produtor de evento”, disse.