O candidato Bruno Engler (PRTB), que concorre à prefeitura de Belo Horizonte, atendeu, a duas horas do fim do prazo, ao despacho judicial que determinava a apresentação de seu plano de governo. De acordo com a assessoria jurídica de Engler, como existem dois registros de candidatura, o documento está incluso nos dois processos.
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Com duas chapas, Engler tem até o fim desta quarta para apresentar plano de governo à Justiça'Se eu fosse eleitor mineiro, votaria em você', diz Bolsonaro a Bruno Engler, candidato a prefeito de BHTRE anula indeferimento de chapa com Engler e coronel da PM; caso volta à primeira instânciaPlano de governo dos candidatos em Uberaba tem Saúde como prioridade'Atrapalha o trânsito e gera insegurança', diz Bruno Engler sobre ausência de cobradores em ônibus de BHMais de um milhão de máscaras e 450 mil frascos de álcool em gel: Minas se 'arma' para eleiçõesZema participa de evento de campanha de seu partido em ContagemO candidato encabeça duas chapas presentes na plataforma do TSE. Em uma delas, o plano de governo está anexado aos documentos entregues à Justiça. Na outra, não. Mesmo assim, nenhum dos dois registros públicos da candidatura tinha as propostas disponíveis para leitura.
O plano de governo compila as propostas pensadas por candidatos a cargos ligados ao Executivo. Trata-se de um documento obrigatório para o registro de chapa. Os arquivos estão presentes nas páginas dos outros 14 postulantes a prefeito da capital mineira.
A ausência da entrega da proposta de governo poderia proporcionar o indeferimento do pedido de registro de candidatura. O PRTB registrou Engler como cabeça de chapa composta, também, pelo presidente municipal da legenda, Mauro Quintão. Sem concordar com o nome escolhido para o posto de vice-candidato, ele protocolou parceria com Cláudia Romualdo, coronel reformada da Polícia Militar.
Divergências na declaração de bens
Na intimação, a Justiça Eleitoral pede, ainda, que o candidato do PRTB esclareça ou retifique a declaração de bens apresentada. Por ter apresentado dois registros de candidatura, as listas de patrimônio possuído por ele divergem.Na primeira parceria com Mauro Quintão, Engler disse possuir R$ 159.759,89 em bens. Na segunda composição, com Cláudia Romualdo como vice, o parlamentar apontou ter R$ 161.759,88.
No fim de setembro, ele explicou, ao Estado de Minas, as diferenças. Segundo Engler, a declaração inicial de seus bens foi feita com base no Imposto de Renda de 2019. Ao prestar contas pela segunda vez, para inscrever a chapa com Cláudia Romualdo, informou, por exemplo, a troca de veículo que fez no início deste ano.