O vereador de Belo Horizonte Ronaldo Batista (PSC) foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (15) pela Polícia Civil.
Ele é suspeito de envolvimento no assassinato de Hamilton Dias de Moura (MDB), vereador em Funilândia, na Região Central de Minas. Moura era também diretor do Sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Logística em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Região (SIMECLODIF). A entidade é sediada no Barroca, Região Oeste da capital.
O parlamentar foi morto a tiros em 23 de julho, dentro do próprio carro. O corpo foi encontrado no Bairro Jardinópolis, próximo à estação de Metrô Vila Oeste.
Batista foi preso nas proximidades de sua residência, situada no Bairro Castelo, na Pampulha.
Conduzido ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele presta depoimento desde as 12h30. A Polícia Civil não deu informações sobre as possíveis motivações do crime.
Batista está acompanhado do advogado, Humberto Martins, e do filho, Douglas Batista, que não quiseram falar com a imprensa.
Antes der preso, em agosto, o parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão em seu gabinete na Câmara Municipal. Na ocasião, a Polícia Civil apreendeu 10 computadores.
Antes der preso, em agosto, o parlamentar foi alvo de uma operação de busca e apreensão em seu gabinete na Câmara Municipal. Na ocasião, a Polícia Civil apreendeu 10 computadores.
Ronaldo Batista chegou a confirmar que disputaria um novo mandato nas eleições municipais deste ano, em convenção partidária do PSC, realizada em 12 de setembro. Contudo, retirou a candidatura.
O parlamentar ocupa o cargo de vereador efetivo de BH desde agosto de 2019, ao substituir Cláudio Duarte (PSL), primeiro de vereador de BH cassado por praticar rachadinha.
A Câmara Municipal de BH ainda não se manifestou sobre o fato.