A defesa do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado na semana passada pela Polícia Federal com cerca de R$ 33,1 mil escondidos entre as nádegas, afirmou que o dinheiro escondido pelo parlamentar não tem origem ilícita e que seria usado para pagar funcionários de uma empresa da família do congressista.
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Segundo a defesa do parlamentar, contudo, "os recursos destinados por emenda parlamentar à Covid-19 em seu estado seguem nas contas do governo, de forma que nem ele, nem ninguém, poderia deter esses recursos".
Terrorismo policial
Ainda de acordo com os advogados, a operação que abordou o senador foi um caso de "terrorismo policial". A defesa também afirmou que "ter dinheiro lícito em casa não é crime" e que "o único ato ilícito deste caso é o vazamento dos registros da diligência policial arbitrária que ele sofreu".
"Em 30 anos de vida pública, o senador nunca sofreu uma condenação e agora está sendo linchado por ter guardado seu próprio dinheiro. Foi uma reação impensada, de fato, mas tomada diante de um ato de terrorismo policial, sem que haja qualquer evidência de desvio em sua conduta", destacaram os advogados.
No comunicado, a defesa do congressista ainda lamentou o "linchamento" que Chico Rodrigues tem sofrido por conta do escândalo. "A defesa do senador Chico Rodrigues manifesta sua perplexidade com o linchamento sofrido por ele, sem que haja qualquer prova contra sua conduta", afirmaram.