O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta segunda-feira (19/10) que o governo não poderá estender o auxílio emergencial. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
“Eu sei que os R$ 600 é pouco para quem recebe, mas é muito pro Brasil, são R$ 50 bilhões por mês, e tem que ter responsabilidade para usar a caneta Bic. Não dá para ficar muito tempo mais com esse auxílio porque realmente esse endividamento é monstruoso. Mas o Brasil está saindo da crise. Pelo que os números estão mostrando o Brasil está saindo da crise”, justificou.
Há mais de um mês Bolsonaro, o Congresso e a equipe econômica tentam encontrar uma fonte de recursos para poder tirar do papel o novo programa social do governo. O Renda Cidadã daria continuidade à ajuda após o término do auxílio, previsto para dezembro. Também há uma expectativa de que o Renda Cidadã seja uma evolução do Bolsa Família. Mas as restrições orçamentárias dificultam o lançamento do programa social.
No último dia 17, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que a prorrogação do auxílio emergencial para além de 2020, se ocorrer, fará o governo federal "pagar a conta com sua popularidade".