O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, está sob suspeita de COVID-19, mas “passa bem”. A informação foi confirmada ao Correio pela assessoria da pasta. Segundo informações, o ministro se sentiu indisposto no começo da semana, persistindo o sintoma. No entanto, a Saúde não informou maiores detalhes sobre exames que o ministro possa ter feito ou ainda realizará.
Caso confirmado, Pazuello será o 12º ministro do alto escalão a contrair a doença. A ausência do ministro foi sentida na cerimônia de anúncio do resultado de um estudo clínico sobre o novo coronavírus no Planalto, ocorrida ontem (19). Na data, Bolsonaro, sem maiores detalhes, disse que o mesmo havia tido uma “indisposição” e dirigiu-se ao hospital. No final da noite, no entanto, já estava em casa.
“Talvez pela sua silhueta... ele teve uma pequena indisposição e foi para o hospital. Mas já tenho notícia, está tudo bem tudo tranquilo, e espero falar com ele daqui a pouco. Com toda a certeza ele gostaria muito de estar presente aqui", justificou.
Nesta terça, Pazuello cancelou a agenda que contava com reuniões com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e os deputados Laércio Oliveira (PP-SE), Dr. Zacharias Calil (DEM-GO) e Filipe Barros (PSL-PR).
O general manteve apenas o compromisso de reunião com governadores, onde anunciou a compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em teste com voluntários em São Paulo e que será produzida pelo Instituto Butantan.
A reunião com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que embarcará para Brasília nesta quarta-feira (21), ainda não foi confirmada.
Infectados
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; Bento Albuquerque de Minas e Energia; Milton Ribeiro, da Educação; Onyx Lorenzoni, da Cidadania; Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovações; Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União; Braga Netto, da Casa Civil; Jorge Oliveira, da Secretaria-Geral; Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo; Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo; o ministro das Comunicações, Fabio Faria também tiveram a doença, além do presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle.