Para melhorar os índices de avaliação do ensino municipal belo-horizontino, o candidato a prefeito da capital, Rodrigo Paiva (Novo), quer “importar” modelos utilizados por colégios particulares. Em entrevista ao Estado de Minas, o engenheiro reconheceu o desejo de trazer profissionais da iniciativa privada para compor o corpo técnico da Secretaria Municipal de Educação.
Paiva crê que o ensino particular sofreu considerável queda. Como exemplo, mencionou a nota obtida pelas escolas públicas municipais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2019. O resultado da avaliação retrocedeu em relação aos anos anteriores.
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“Temos os dois melhores colégios do Brasil: Bernoulli e Santo Antônio. Há profissionais de extrema qualidade e, no meu governo, vou trazer uma equipe competente para que a gente possa devolver o ensino de qualidade que já existiu na rede pública. Belo Horizonte foi a única capital que caiu (no Ideb)”, projetou.
O candidato quer repetir, em BH, estratégias adotadas por nações como a Coreia do Sul, que passaram a investir massivamente nos primeiros anos escolares.
“Defendemos priorizar a educação básica. Outros países, como a Coreia do Sul, fizeram isso. Vou ter um secretário de Educação extremamente competente e qualificado para dar uma virada na educação. Outros municípios fizeram isso, vamos ver o que fizeram de certo. Belo Horizonte tem andado para trás”, completou.
Até meados deste ano, Paiva era diretor-presidente da Companhia de Tecnologia do Estado de Minas Gerais (Prodemge). Ele deixou o posto, justamente, em virtude do pleito municipal. O filiado ao Novo criticou a decisão, do governo Kalil, de não oferecer aulas remotas aos estudantes das escolas mantidas pela cidade.
“A atual gestão cometeu um crime contra mais de 200 mil crianças matriculadas na rede municipal. Isso é um absurdo. Não deram nenhuma solução de ensino a distância. O estado fez isso (aulas remotas), eu ainda era presidente da Prodemge: identificamos que 75% dos alunos da rede estadual, ou seus pais, tinham celular. Encontramos uma solução em um aplicativo onde as crianças pudessem ter aulas”, explicou, citando, também, as aulas transmitidas por emissoras públicas e as apostilas enviadas aos alunos sem recursos para acesso aos mecanismos de tecnologia.
Paiva é favorável ao retorno seguro às aulas, mas crê que a decisão de enviar as crianças às instituições de ensino deve ser tomada pelos pais, com a garantia de teleaulas aos jovens que ficarem em casa. Em virtude da pandemia do novo coronavírus, as atividades presenciais estão suspensas desde março.
“O prefeito disse que as aulas só voltam após a vacina, mas não há previsão. Sou a favor do retorno seguro às aulas, obedecendo protocolos e dando aos pais a decisão de retornar — ou não. O ensino a distância não é tão eficiente quanto o ensino presencial, mas é uma alternativa segura”, assegurou.
De quinta (22) até o próximo dia 12, o Jornal da Alterosa promove, em dias úteis, entrevistas de cinco minutos com os candidatos a prefeito de Belo Horizonte. O noticiário vai ao ar às 19h15.
Antes de participar do programa televisivo, Paiva foi sabatinado por jornalistas do Estado de Minas. As matérias sobre a entrevista ao EM serão publicadas ao longo deste sábado, na internet. No domingo, a edição impressa trará um resumo dos principais pontos abordados durante a conversa.
Paiva crê que o ensino particular sofreu considerável queda. Como exemplo, mencionou a nota obtida pelas escolas públicas municipais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2019. O resultado da avaliação retrocedeu em relação aos anos anteriores.
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“Temos os dois melhores colégios do Brasil: Bernoulli e Santo Antônio. Há profissionais de extrema qualidade e, no meu governo, vou trazer uma equipe competente para que a gente possa devolver o ensino de qualidade que já existiu na rede pública. Belo Horizonte foi a única capital que caiu (no Ideb)”, projetou.
O candidato quer repetir, em BH, estratégias adotadas por nações como a Coreia do Sul, que passaram a investir massivamente nos primeiros anos escolares.
“Defendemos priorizar a educação básica. Outros países, como a Coreia do Sul, fizeram isso. Vou ter um secretário de Educação extremamente competente e qualificado para dar uma virada na educação. Outros municípios fizeram isso, vamos ver o que fizeram de certo. Belo Horizonte tem andado para trás”, completou.
Ausência de teleaulas é ‘crime’
Até meados deste ano, Paiva era diretor-presidente da Companhia de Tecnologia do Estado de Minas Gerais (Prodemge). Ele deixou o posto, justamente, em virtude do pleito municipal. O filiado ao Novo criticou a decisão, do governo Kalil, de não oferecer aulas remotas aos estudantes das escolas mantidas pela cidade.
“A atual gestão cometeu um crime contra mais de 200 mil crianças matriculadas na rede municipal. Isso é um absurdo. Não deram nenhuma solução de ensino a distância. O estado fez isso (aulas remotas), eu ainda era presidente da Prodemge: identificamos que 75% dos alunos da rede estadual, ou seus pais, tinham celular. Encontramos uma solução em um aplicativo onde as crianças pudessem ter aulas”, explicou, citando, também, as aulas transmitidas por emissoras públicas e as apostilas enviadas aos alunos sem recursos para acesso aos mecanismos de tecnologia.
Paiva é favorável ao retorno seguro às aulas, mas crê que a decisão de enviar as crianças às instituições de ensino deve ser tomada pelos pais, com a garantia de teleaulas aos jovens que ficarem em casa. Em virtude da pandemia do novo coronavírus, as atividades presenciais estão suspensas desde março.
“O prefeito disse que as aulas só voltam após a vacina, mas não há previsão. Sou a favor do retorno seguro às aulas, obedecendo protocolos e dando aos pais a decisão de retornar — ou não. O ensino a distância não é tão eficiente quanto o ensino presencial, mas é uma alternativa segura”, assegurou.
As entrevistas
De quinta (22) até o próximo dia 12, o Jornal da Alterosa promove, em dias úteis, entrevistas de cinco minutos com os candidatos a prefeito de Belo Horizonte. O noticiário vai ao ar às 19h15.
Antes de participar do programa televisivo, Paiva foi sabatinado por jornalistas do Estado de Minas. As matérias sobre a entrevista ao EM serão publicadas ao longo deste sábado, na internet. No domingo, a edição impressa trará um resumo dos principais pontos abordados durante a conversa.
Eleições 2020: como votar, datas e horários
O primeiro turno das eleições 2020 será em 15 de novembro e, caso seja necessário no seu município, o segundo turno será realizado em 29 de novembro de 2020. Nestas eleições, o horário de votação é das 7h às 17h. O horário entre 7h e 10h é preferencial para maiores de 60 anos.
Com as novas medidas diante da pandemia do coronavírus, preparamos um guia com tudo que você precisa saber para votar nas eleições 2020.
O que muda nas eleições 2020?
Muitas mudanças foram feitas pela Justiça Eleitoral para os candidatos a prefeito e vereador durante o período eleitoral de 2020. Além disso, os eleitores também terão de se adaptar às novas normas para os dias de votação, como a abertura antecipada das seções eleitorais e as regras de higiene que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Como justificar o voto nas eleições 2020?
Os eleitores poderão optar por justificar o voto de três formas:
- No dia das eleições: o eleitor que estiver fora de sua cidade pode justificar a ausência em qualquer local de votação, das 7h às 17h. O eleitor deverá ter o número do título, um documento oficial de identificação e o formulário de justificativa preenchido.
- Depois das eleições: preenchendo o formulário de justificativa em qualquer cartório eleitoral ou posto de atendimento ao eleitor em até 60 dias após a votação.
- A justificativa também poderá ser feita no aplicativo e-Título.
Eleições 2020 em Belo Horizonte
Na capital mineira, 15 candidatos disputam as eleições para prefeito. Conheça quem são os candidatos e o perfil de cada na corrida rumo à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Já para vereador, Belo Horizonte conta com mais de 1,5 mil candidatos. Alguns apostaram em apelidos e codinomes bem inusitados para conseguir votos.
Para acompanhar a cobertura completa das eleições em BH, acesse nosso especial.
Para saber mais sobre as Eleições 2020 em Minas Gerais, leia também a cobertura completa das eleições na Grande BH e nas regiões Centro-Oeste, Leste, Norte, Sul de Minas, Triângulo Mineiro e Zona da Mata.