O presidente Jair Bolsonaro ironizou seu desafeto político, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Em publicação nas redes sociais na noite deste sábado (24), o chefe do Executivo posou para uma foto ao lado do cachorro adotado pela primeira-dama, Michelle.
Ele voltou a dizer que a vacina não será compulsória, conforme anunciado por Doria para a capital paulista.
“Vacina obrigatória só aqui no Faísca”, alfinetou Bolsonaro.
Leia Mais
Doria sobre Bolsonaro cobrar eficácia de vacina: 'Ofereceu cloroquina até às emas'Doria pede 'grandeza e compreensão' a Bolsonaro sobre vacina chinesaLei assinada por Bolsonaro descarta aprovação de vacina pela Anvisa; descumprimento é crime de responsabilidadeManifestantes encenam fuga da vacina obrigatória e do 'vilão' João Dória; veja vídeoDoria responde Bolsonaro e diz que presidente é 'desinformado'Bolsonaro questiona pressa para vacina contra COVID-19 e obrigatoriedade de vacinação parar no STFEm evidente politização da vacina, o presidente e o tucano tem aumentado a troca de farpas durante a semana. Na segunda-feira, Bolsonaro afirmou que a “vacina contra a covid-19 não será obrigatória e ponto final”.
Pela imposição, Bolsonaro chamou seu oponente de “nanico projeto de ditador”. Além disso, o presidente também cancelou o protocolo de compra de 46 milhões doses da CoronaVac que estava em viabilidade com o Ministério da Saúde, alegando que a mesma não possui comprovação científica.
"Vacina do Brasil"
Já na tarde deste sábado (21), João Doria agradeceu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela liberação da compra inicial de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina em desenvolvimento com a parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.
Já na tarde deste sábado (21), João Doria agradeceu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela liberação da compra inicial de 6 milhões de doses da CoronaVac, vacina em desenvolvimento com a parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.
Doria utilizou a frase do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, quando da assinatura do acordo intenção de compra desautorizado no dia seguinte por Bolsonaro: "Será a vacina do Brasil". O governador paulista também cobrou a liberação de insumos para a produção de outras 40 milhões de doses de imunizantes.