Candidato a mais um mandato de vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro publicou nas redes sociais, nesta terça-feira (27), que doará R$ 22 mil, retirados de seu salário, a entidades de caridade.
O valor equivale a materiais de campanha doados pelo prefeito Marcelo Crivela e que foram pagos com o fundo eleitoral, há tempos criticado pelo vereador.
O valor equivale a materiais de campanha doados pelo prefeito Marcelo Crivela e que foram pagos com o fundo eleitoral, há tempos criticado pelo vereador.
A informação de que parte da campanha do filho do presidente Jair Bolsonaro havia sido financiada com o fundo foi divulgada pelo jornal O Globo. Após sofrer críticas na internet, Carlos publicou uma mensagem na qual disse que não tinha conhecimento da fonte financiadora dos materiais (adesivos e cartões de apresentação).
"No início da campanha informamos que não aceitaríamos verbas do fundão. Prova disso é que nunca houve doação direta desta fonte para minha candidatura. Porém, recentemente, tomamos conhecimento da origem dos recursos dos materiais doados pelo partido (adesivos e cartões de apresentação) após realizarmos a última prestação de contas, como constatado em declaração pública no TSE. Nos mobilizamos para devolver tais recursos, mas via de regra não existe essa opção. Assim sendo, respeitando nossos princípios, me comprometi a, periodicamente, destinar parte do meu salário a entidades que promovam a caridade ou as pautas de nossos eleitores, até chegar ao valor equivalente, cerca de R$ 22 mil", escreveu.
Doações do pai
No domingo 18, Carlos publicou um vídeo na internet pedindo doações à sua campanha e voltou a citar a intenção de não utilizar recursos dessa fonte. Ele disse que sua campanha só dispunha de R$ 20 mil, doados pelo pai, o presidente Bolsonaro.