O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), crê que o governo federal fará a distribuição gratuita da vacina contra o novo coronavírus. A despeito das falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que na semana passada descartou a possibilidade de adquirir imunizantes produzidos na China, o chefe do Executivo da capital mineira confia no papel do Ministério da Saúde para repassar as doses a estados e municípios.
“Se a vacina for boa, eficaz e der segurança, vai chegar ao Brasil através do Ministério da Vacina (quis dizer Saúde). Temos um instituto exclusivo para a vacinação da população, respeitado no mundo inteiro. O Brasil é tido como um dos países que mais vacinam no mundo. É uma pena que pais e mães tenham relaxado tanto com a vacinação de seus filhos, mas temos tradição em vacina”, disse, em breve entrevista coletiva nesta quarta-feira.
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De acordo com Kalil, o debate da semana passada, impulsionado pela fala de Bolsonaro, não girou em torno da possibilidade de comprar — ou não — as vacinas, mas sim da origem das doses adquiridas.
O prefeito ressaltou a importância do ensino superior na busca por respostas para a crise imposta pela pandemia. Ele crê que o “nervo ideológico” a pairar sobre as universidades está se dissipando. “Dentro da pandemia, todo mundo viu a necessidade de universitários, estudos e coisas importantes”, afirmou.
Cautela para enfrentar COVID-19
Kalil prometeu, ainda, manter a cidade condicionada aos rumos ditados pelos indicadores que norteiam a situação do coronavírus na cidade. Para monitorar a doença, a prefeitura leva em consideração, além do número médio de transmissão por infectado, a ocupação dos leitos de terapia intensiva e das vagas de enfermaria.
“Não há nada de novo preparado. O que está acontecendo em Manaus e Pernambuco assusta todo o Brasil”, disse, em menção à alta nas internações ocasionadas pela virose na capital do Amazonas e em solo pernambucano.
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- No dia das eleições: o eleitor que estiver fora de sua cidade pode justificar a ausência em qualquer local de votação, das 7h às 17h. O eleitor deverá ter o número do título, um documento oficial de identificação e o formulário de justificativa preenchido.
- Depois das eleições: preenchendo o formulário de justificativa em qualquer cartório eleitoral ou posto de atendimento ao eleitor em até 60 dias após a votação.
- A justificativa também poderá ser feita no aplicativo e-Título.