Depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltar atrás e suspender o decreto que permitia estudos sobre parcerias privadas na saúde pública, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (29), em audiência no Congresso, que o governo não havia pensado em fazer a privatização do SUS. Segundo ele, isso seria um “contrassenso”.
Leia Mais
O que dizia a polêmica proposta sobre Unidades Básicas de Saúde, que acabou revogada por Bolsonaro''Não aceitaremos a arbitrariedade'', diz presidente do Conselho Nacional de Saúde sobre privatização do SUSBolsonaro autoriza estudos para privatização de unidades básicas de SaúdeBolsonaro volta a dizer que 'não existe uma só notícia de corrupção' em seu governoGuedes sobre Mandetta: 'É um animador de televisão. Um inconsequente'Bolsonaro faz piada homofóbica ao provar guaraná Jesus: 'Virei boiola, igual maranhense'Bolsonaro aceitaria R$ 100 milhões por selfie misteriosa? Presidente publica respostaDe acordo com o ministro, o decreto foi “mal compreendido” e com a revogação, o governo terá mais tempo para repensar a proposta. "Quem é maluco de acabar com o acesso universal no SUS? A luta é para aumentar o acesso", disse.
"Se fosse privatização do SUS, teria que ir para Congresso e STF opinaria. Privado, terminaria obras e equipamentos, e governo daria voucher saúde. Foi um susto pra mim, ontem, com decreto cedo e a suspensão pelo presidente. Jamais esteve sob análise privatizar o SUS, seria uma insanidade", afirmou o ministro.
Publicado na última terça-feira (37),o decreto autorizava estudos para privatização de unidades básicas de Saúde
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa