O presidente Jair Bolsonaro usou a transmissão ao vivo pelas redes sociais desta quinta-feira, 29, para pedir votos para candidatos nas eleições municipais em algumas capitais, entre eles o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos), que disputa e Prefeitura de São Paulo, e o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que busca a reeleição no Rio de Janeiro.
Último a ser citado pelo presidente, o mandatário carioca foi definido como um "nome que dá polêmica". Bolsonaro afirmou que Crivella foi deputado federal e senador antes de assumir o Rio. O histórico militar de Crivella e Russomanno não passou em branco pelo presidente, que lembrou que o primeiro foi tenente do Exército e o segundo, tenente da Aeronáutica.
Antes de exibir papéis com fotos e números dos candidatos para quem pediu votos, Bolsonaro alegou que sua participação na campanha eleitoral deste ano seria "muito discreta".
Em seguida, usou a transmissão para fazer propaganda para os candidatos a vereador Deilson Bolsonaro (Republicanos), de Boa Vista; seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos), no Rio; e Sonaira Fernandes (Republicanos) e Clau de Luca (PRTB), em São Paulo. Ao lado do presidente na "live", a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), citou a candidata a vereadora em Campo Grande Subtenente Edilaine (DEM).
Bolsonaro também pediu votos para os candidatos a prefeito Ivan Sartori (PSD), que é ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), em Santos (SP); o ex-superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) Coronel Menezes (Patriota), na capital amazonense; e o deputado estadual Bruno Engler (PRTB), em Belo Horizonte.
Além dos pedidos, o presidente fez ainda propaganda negativa contra o PCdoB. Primeiro, lembrou sua viagem nesta quinta ao Maranhão, para dizer que o governo estadual de Flávio Dino (PCdoB) estaria ajudando a "deteriorar" indicadores que Bolsonaro não especificou. "Podemos pensar, em 2022, em uma candidatura que afaste o atual governador do PCdoB", disse.
Ele também fez referência indireta à candidata a prefeita de Porto Alegre Manuela D’Ávila (PCdoB), alegando que votar em uma candidata da sigla seria "o fim da picada". Bolsonaro, contudo, não pediu voto para nenhum adversário da candidata a vice-presidente em 2018 na chapa de Fernando Haddad (PT).
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