O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, vai passar mais uma noite no hospital, desta vez no das Forças Armadas (HFA). Será a terceira noite de internação do ministro. "Após avaliação médica, o ministro permanecerá essa noite no hospital apenas como medida preventiva. Pazuello está bem e estável e deverá permanecer em repouso até amanhã", diz nota do Ministério da Saúde.
Pazuello foi diagnosticado com COVID-19 há 11 dias e ficou internado no hospital DF Star, um dos mais conceituados de Brasília, de sexta-feira, até as 11h30 da manhã deste domingo, 1º de novembro, quando teve alta.
No entanto, ao invés de seguir para sua residência, o ministro foi encaminhado para o Hospital das Forças Armadas, para ser avaliado pela sua equipe médica, que o acompanha desde o diagnóstico. Após a avaliação, os médicos decidiram por interná-lo por pelo menos mais uma noite.
Leia Mais
Flávio Bolsonaro diz que devolverá dinheiro público usado para comprar passagensEleição: veja a agenda dos candidatos à PBH nesta segunda (2)Em São Paulo, candidata à Prefeitura de BH adota campanha 'home office'Na sexta-feira, a expectativa era de que ele saísse do DF Star "brevemente", mas, com o acompanhamento médico, a decisão foi de permanecer na unidade de saúde até este domingo. Segundo o Ministério da Saúde, o ministro já está "recuperado do quadro de desidratação e não precisou de medidas de suporte, como suplementação de oxigênio".
Até ir para o DF Star, Pazuello estava cumprindo isolamento em um hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, na capital federal, e sentiu febre e dor de cabeça.
O ministro da Saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita a Pazuello no hotel, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China.
Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscara, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o "kit completo" contra coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença.
O ministro chegou a dizer que estava "zero bala" e, Bolsonaro, a afirmar que Pazuello era "mais um caso concreto" de que o uso da hidroxicloroquina "deu certo".