Candidato à reeleição e líder nas pesquisas de intenção de voto, Bruno Covas (PSDB) foi fiel a sua estratégia de "jogar parado" no debate do Estadão com os candidatos a prefeito de São Paulo realizado nesta terça-feira, 11, em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap). O tucano, o mais atacado pelos adversários, evitou nacionalizar o encontro.
Quando sua imagem foi associada ao governador João Doria, também do PSDB e que tem 42% de rejeição dos eleitores na capital, Covas disse: "Não tenho nada a esconder, mas o candidato sou eu. Seria estranho o governador abandonar os mais de 600 municípios da cidade para fazer campanha", afirmou o tucano, que tem 32% das intenções de voto no mais recente levantamento Ibope/TV Globo/Estadão, divulgado segunda-feira, 9.
Na semana passada, o Estadão mostrou que Doria ficou fora da campanha de Covas e que o governador gravou vídeos de apoio a candidatos em cidades pequenas e médias do Estado.
Mesmo quando confrontado por Arthur do Val (Patriota), que afirmou que o tucano vive do sobrenome do avô, Covas não se alterou. Quando pôde escolher o primeiro adversário para fazer pergunta, o prefeito optou por Celso Russomanno (Republicanos) e fez um questionamento sobre propostas para ampliar vagas em creches.
Em suas falas, o candidato do PSDB priorizou a exaltação ao que ele considera "vitrines" de sua administração. A segunda pergunta de Covas foi para Guilherme Boulos (PSOL), e mais uma vez o prefeito preservou o adversário e fez uma pergunta sobre poluição do ar.
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