O Governador Romeu Zema (NOVO) participou da solenidade de abertura da 30ª Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), em Teófilo Otoni, Leste de Minas. Em seu discurso, reconheceu o esforço dos organizadores do evento, mas falou de forma abrangente sobre ações do seu governo para ajudar a todos que querem realizar e trabalhar honestamente, afirmando que essa ajuda significa “não atrapalhar”.
“Nós só devemos parar de atrapalhar. Se nós fizermos isso, já estaremos contribuindo muito. Venho do setor privado e dediquei a minha vida inteira, até três anos atrás ao setor produtivo e sei como o estado exige muito, mas hoje, o governo é um dos grandes artífices de mudanças”, disse.
Entre as mudanças, o governador afirmou que o estado deixou de exigir alvarás de funcionamento para mais de 640 atividades. “Não queremos que ninguém que queira trabalhar honestamente fique pedindo benção para o Estado”, disse, lembrando que “não é justo alguém querer trabalhar honestamente, criar empregos e a fiscalização do estado vir para exigir projeto disso, licença daquilo, e às vezes tudo isso leva anos para ser analisado”.
Mais uma vez, Zema disse que pegou um estado quebrado, e que apesar de todas as dificuldades promoveu avanços significativos, especialmente no período da pandemia do novo coronavírus. “Minas Gerais, nesta pandemia, é o estado entre todos do Brasil, que tem a menor taxa de óbito”, afirmou o governador. Para ele, se o Brasil tivesse a mesma taxa de óbitos de Minas Gerais, 70 mil vidas teriam sido poupadas entre os óbitos registrados em todo o Brasil.
Fazendo referência aos organizadores da FIPP, Zema que o evento, embora tenha o menor público de sua história, é o retrato do comportamento do povo mineiro durante a pandemia. E elogiou a organização por tomar todas as medidas de precaução para evitar a propagação da COVID-19.