O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reclamou nesta quinta-feira, 12, de parlamentares e partidos que acionaram a Justiça questionando o uso de transmissões ao vivo nas suas redes sociais para pedir voto para candidatos nas eleições municipais deste ano. Ao se justificar, o chefe do Planalto disse que realiza as lives do Palácio da Alvorada, que é a residência oficial do presidente da República, e, nas suas palavras, faz campanha eleitoral "depois do expediente".
No trecho da transmissão reservado pelo mandatário para apresentar candidatos, alguns até em pessoa, e seus materiais de campanha, também apareceram para pedir votos o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o presidente da Embratur, Gilson Machado.
Entre os nomes citados havia postulantes a prefeituras e Câmaras Municipais em capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Teresina, Manaus, Belo Horizonte e Fortaleza, além de cidades interioranas desses e de outros Estados.
Antes de introduzir os nomes de aliados, Bolsonaro afirmou ter aceitação popular pelo que, na sua visão, ele "não fez", alegando que "não roubou, não enganou e não mentiu".
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