O candidato à Prefeitura de Cascalho Rico, no Triângulo Mineiro, José Borges (PSD), foi mantido refém com a família durante um assalto em sua fazenda. Os ladrões armados procuravam “dinheiro de campanha” segundo o que foi dito por testemunhas. O neto de 2 anos do candidato estava entre os reféns, além de um vereador do município. Buscas ainda são feitas pela Polícia Militar (PM) para tentar encontrar o grupo de bandidos.
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Segurança será reforçada nos pequenos municípios mineiros no domingoMesários agora têm também o desafio de fazer prevenção a COVID-19Candidato a prefeito de Passos é preso após fugir da PM e atropelar militarVídeo: Deputado de MG é feito refém durante assalto, em BHCarretas políticas em Santa Vitória, no Triângulo, devem ser autorizadas pela PMArmados, os ladrões mantiveram os reféns dentro da sede da fazenda enquanto procuravam o suposto dinheiro. A quadrilha ficou no local por cerca de 30 minutos e nesse tempo fez pelo menos mais cinco pessoas reféns. Todos que chegaram à fazenda eram abordados e, ao todo, dez pessoas ficaram sob a ameaça do bando. Borges e a filha foram agredidos cm chutes e tapas. Testemunhas ainda disseram que, como os ladrões não encontravam o dinheiro, a criança sofreu ameaças.
Porém, antes de ter o celular tomado, a filha de Borges conseguiu avisar o irmão do assalto. A PM foi chamada e com a chegada dos primeiros militares, os cinco ladrões fugiram da sede da fazenda pela mata aos fundos do imóvel. Eles deixaram um carro para trás e roubaram objetos pessoais das vítimas.
Buscas
Foram mobilizados policiais de Cascalho Rico, Estrela do Sul e Araguari, além de homens e o helicóptero de Uberlândia. A procura entrou pela noite, mas até amanhã desta sexta-feira (13) ninguém havia sido preso. Durante os levantamentos, mais um veículo foi encontrado abandonado nas proximidades da fazenda.
O carro usado pela quadrilha para chegar na propriedade de José Borges tinha sido roubado em Uberlândia dias antes. As placas do veículo foram trocadas para não chamar a atenção.
José Borges nem as demais vítimas quiseram conceder entrevista. Neste momento a Polícia Militar não quis vincular o roubo a um crime político.