A administradora pública Luisa Barreto, candidata à Prefeitura de Belo Horizonte pelo PSDB, prega a diplomacia e o bom relacionamento com os Governos Estadual e Federal em nome dos interesses da capital mineira. Servidora de carreira da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Luisa foi secretária-adjunta do governo de Romeu Zema (Novo) e explica que foi convidada por ter seu trabalho reconhecido, e não com fundamento político.
“Fui convidada para participar da transição do governo Zema, acredito que, em boa medida, pela minha característica de ter uma competência técnica reconhecida. Não fui para a transição por um convite partidário. Aliás, não estava sequer filiada a um partido político. Fiz parte da equipe de transição atuando em algumas frentes, atuando na reforma administrativa, também ajudando no diagnóstico de políticas públicas via Fundação Dom Cabral. A partir desse trabalho, recebi o convite para continuar no governo. Comecei como assessora do vice-governador Paulo Brant e depois recebi o convite para me tornar secretária adjunta. Sempre sendo reconhecida pelo meu trabalho, o que me orgulha muito”, declarou.
Ela completa afirmando que não encontrou resistência dentro da equipe, mesmo depois de se filiar ao PSDB.
“Nunca tive qualquer resistência dentro do governo, mesmo quando me filiei a um partido que não é o partido do governador. Sempre fui muito bem recebida, tenho as melhores relações possíveis dentro do Governo de Minas. Reconheço que ali existe um espaço para quem quer trabalhar por Minas Gerais, quem tem uma visão de desenvolvimento do estado, de melhoria das contas públicas. Realmente eu tive todos os passos tranquilidade para trabalhar”, conta.
Dentre os candidatos entrevistados pelos Diários Associados (Estado de Minas, TV Alterosa e Portal Uai), vários afirmaram que não pretendem manter relações com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido), apenas exigirão o que Belo Horizonte tem direito a receber de recursos, com base na lei.
O discurso de Luisa Barreto é menos combativo do ponto de vista das relações políticas com o chefe do Executivo nacional. Para ela, o foco deve ser o bem da capital mineira, independente de divergências partidárias ou ideológicas.
“Eu sempre falo que quem estiver na cadeira de prefeita de Belo Horizonte tem que ter a melhor relação possível com o Governo de Minas e com o Governo Federal, independente de quem esteja nessas cadeiras. Isso porque o foco tem que ser sempre Belo Horizonte e os belo-horizontinos. O que a gente percebe muitas vezes, e é uma situação que acontece agora, são os prefeitos, por questões políticas, focando nas eleições, na sua carreira política, deixarem de lado o principal, que é o belo-horizontino e a cidade, e focar em disputas eleitorais antecipadas que não beneficiam em nada a cidade. Pode ter certeza que eu assumindo como prefeita de Belo Horizonte buscarei ter sempre as melhores relações com o Governo de Minas com o Governo Federal”, afirmou Luisa.
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- No dia das eleições: o eleitor que estiver fora de sua cidade pode justificar a ausência em qualquer local de votação, das 7h às 17h. O eleitor deverá ter o número do título, um documento oficial de identificação e o formulário de justificativa preenchido.
- Depois das eleições: preenchendo o formulário de justificativa em qualquer cartório eleitoral ou posto de atendimento ao eleitor em até 60 dias após a votação.
- A justificativa também poderá ser feita pelo celular no aplicativo e-Título.