O presidente Jair Bolsonaro chamou de "conversinha" a possibilidade de o Brasil sofrer uma segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus. Ao deixar Palácio da Alvorada, nesta sexta feira (13/11), o chefe do Executivo afirmou que os brasileiros deverão enfrentar o vírus para que o Brasil não vire um país de miseráveis.
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"Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas”, afirmou em evento no Palácio do Planalto.
Vacina
Em conversa com os seus apoiadores, o presidente Bolsonaro evitou falar sobre compras de vacinas para a covid-19. No entanto, alegou ser contra a vacinação obrigatória. "Não vou fazer exercício de futurologia para você, tá certo? Têm certas coisas que não pode correr", respondeu a uma apoiadora que perguntou sobre quando a vacina estaria disponível.
Bolsonaro ainda comparou a vacina a um "produto bélico". “Toda a vacina é igual produto bélico, nenhum país compra um armamento de outro país se aquele país não está usando aquilo lá”, explicou.