Neste domingo (15), mais de 30 mil pessoas escolheram Duda Salabert (PDT) para ocupar uma das 41 cadeiras da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) a partir de 2021. Duda é a primeira vereadora trans da história da capital mineira e ainda quebrou o recorde de votos.
Ao todo, Duda Salabert recebeu 37.613 votos. O número supera com sobras os 20.157 votos recebidos por Elias Murad (PSDB), em 2004, até então, considerado o candidato mais bem votado da história da capital mineira.
Em entrevista ao Estado de Minas, Duda disse que sua eleição é uma vitória dos direitos humanos, uma vez que o Brasil é o país que mais mata transsexuais. Além disso, de acordo com a futura parlamentar, a capital mineira "deu um recado" à bancada anterior da Câmara.
"Belo Horizonte deu uma resposta à CMBH anterior, que havia debates de pouca relevância social, materializados num projeto inconstitucional, e que provoca a histeria, chamado “escola sem partido”, e que em nada melhora a vida dos belo-horizontinos", afirmou Duda.
A educação, de acordo com a professora, será uma das prioridades de seu mandato, além da geração de empregos e pautas voltadas ao meio ambiente. "O que as pessoas de BH mostraram na urna é o desejo de trazer um debate mais qualificado no ponto de vista político, para gerar mais empregos, melhorar a questão do meio ambiente, e sobretudo melhorar a educação, já que Belo Horizonte decaiu na educação nos últimos dois anos. Eu, como professora há 20 anos, acredito que Belo Horizonte entendeu a necessidade de trazer de novo a educação no protagonismo das políticas públicas”, disse.
"Belo Horizonte deu uma resposta à CMBH anterior, que havia debates de pouca relevância social, materializados num projeto inconstitucional, e que provoca a histeria, chamado “escola sem partido”, e que em nada melhora a vida dos belo-horizontinos", afirmou Duda.
A educação, de acordo com a professora, será uma das prioridades de seu mandato, além da geração de empregos e pautas voltadas ao meio ambiente. "O que as pessoas de BH mostraram na urna é o desejo de trazer um debate mais qualificado no ponto de vista político, para gerar mais empregos, melhorar a questão do meio ambiente, e sobretudo melhorar a educação, já que Belo Horizonte decaiu na educação nos últimos dois anos. Eu, como professora há 20 anos, acredito que Belo Horizonte entendeu a necessidade de trazer de novo a educação no protagonismo das políticas públicas”, disse.
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Uma das promessas de campanha de Duda foi: plantar uma árvore a cada voto recebido. A professora contou que a medida passa por uma criação de um Plano Municipal de Crescimento Verde, que pretende apresentar à CMBH.
Uma das promessas de campanha de Duda foi: plantar uma árvore a cada voto recebido. A professora contou que a medida passa por uma criação de um Plano Municipal de Crescimento Verde, que pretende apresentar à CMBH.
“Vamos fazer grandes mutirões para plantar árvore, mas mais do que isso, vamos transformar isso em política pública, criando um Plano Municipal de Crescimento Verde, que aí vai fazer mais que o quíntuplo de árvores que tivemos, com a aprovação desse plano", garantiu.
Duda também falou como pretende lidar com parlamentares conservadores na Câmara, como com Nikolas Ferreira, segundo vereador mais votado da capital, com quase 30 mil votos. A professora disse que apenas pensa no coletivo, que é a população de Belo Horizonte.
“Eu não estou preocupada com questões morais. Estou preocupada em gerar emprego, em melhorar o meio ambiente e melhorar a educação de Belo Horizonte. A moral é coisa da família. Cada família promove a formação moral. A Câmara Municipal tem o objetivo de promover o bem-estar social. Então não me interessa o que esse rapaz pensa do ponto de vista moral. O que me interessa é o que ele pensa para gerar emprego para a cidade”, concluiu.
Relação com conservadores
Duda também falou como pretende lidar com parlamentares conservadores na Câmara, como com Nikolas Ferreira, segundo vereador mais votado da capital, com quase 30 mil votos. A professora disse que apenas pensa no coletivo, que é a população de Belo Horizonte.
“Eu não estou preocupada com questões morais. Estou preocupada em gerar emprego, em melhorar o meio ambiente e melhorar a educação de Belo Horizonte. A moral é coisa da família. Cada família promove a formação moral. A Câmara Municipal tem o objetivo de promover o bem-estar social. Então não me interessa o que esse rapaz pensa do ponto de vista moral. O que me interessa é o que ele pensa para gerar emprego para a cidade”, concluiu.