Minas Gerais, em especial Belo Horizonte, teve um aumento no número de eleitores que não compareceram às urnas no domingo (15) para a votação para prefeitos e vereadores. O estado segue a média do país, que bateu recorde de número de abstenções em ano de pandemia da COVID-19.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), dos quase 16 milhões de eleitores mineiros, o comparecimento foi de 76,8%, e a abstenção de 23,2%, um aumento de quase cinco pontos percentuais em relação as eleições municipais de 2016.
Naquele ano, a abstenção em Minas foi de 18,32%. Já em Belo Horizonte, a abstenção foi de 28,34%. Quase sete pontos percentuais a mais que há quatro anos, quando foi de 21,66%.
Os eleitores que estavam fora do domicílio eleitoral e não conseguiram fazer a justificativa pelo e-Título terão 60 dias para justificar a ausência às urnas. Eles podem regularizar a situção junto à Justiça Eleitoral até 14 de janeiro.
O TRE-MG informou que o mesmo prazo vale para os eleitores que deixaram de votar por outros motivos, incluindo aqueles que tiveram diagnóstico de COVID-19 nos 14 dias anteriores à eleição ou que apresentaram febre no dia 15. Ainda não há o balanço de quem fez a justificativa pelo e-Título, de acordo com a assessoria do tribunal.
A justificativa nesse prazo de 60 dias pode ser feita pelo e-Título ou no Sistema Justifica. O eleitor deve anexar um documento que comprove o motivo da ausência, como um atestado médico ou passagem de avião ou ônibus, por exemplo. Se não tiver nenhum documento, basta escrever o motivo da ausência no requerimento, e ele será analisado pelo juiz eleitoral.
O eleitor que estiver fora do Brasil terá 30 dias a partir do seu retorno ao país para fazer a justificativa.