O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (16) que os próximos três meses no Congresso Nacional terão um peso maior para o governo federal e a articulação rumo às eleições de 2022 do que o pleito municipal deste ano.
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Maia não acredita, contudo, que será possível concluir a votação dessa matéria no Senado e na Câmara até o fim do ano. Nesse sentido, ele lamentou que a pauta da sua sucessão à frente da Mesa Diretora da Câmara tenha se misturado com a pauta de votações da Casa.
O deputado do DEM também comentou que não se deve, nas suas palavras, cair na armadilha de votar projetos "bonitos" e que têm "charme", mas não enfrentariam os problemas estruturais do País. Nesse trecho do pronunciamento, ele citou o projeto de facilitação da cabotagem enviado pelo governo federal.
"Não dá para fazer uma lista de dez projetos e fingir que a sociedade não entende o tamanho do problema fiscal", acrescentou.
Em seguida, Maia questionou, deixando as perguntas no ar, se o governo tomará a decisão de transferir verbas hoje dedicadas ao abono salarial para contemplar um programa de renda mínima, ou se terá coragem de cortar a indexação das aposentadorias que corrige a inflação para ampliar o Bolsa Família.